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Comandante

Sérgio Guedes chega a sua segunda final e afirma que momento no Sport é melhor

Técnico rubro-negro disputou a final do Campeonato Paulista em 2008, com a Ponte Preta, e perdeu para o Palmeiras

postado em 01/05/2013 08:02 / atualizado em 01/05/2013 08:12

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Teresa Maia/DP/D.A.Press
Sérgio Guedes se acostumou, ao longo da carreira de treinador, a ser chamado para apagar incêndios. Vinha a crise e o técnico era convidado para saná-la. Às vezes, dava certo. Às vezes, não. No ano passado, no próprio Sport, não conseguiu livrar a equipe do rebaixamento à Série B - apesar de ter comandado uma boa reação. Nesta temporada retornou à Ilha do Retiro em meio ao que parecia ser uma nova turbulência. Logo após a eliminação da equipe na Copa do Nordeste. Mas reverteu o quadro. Como recompensa, conseguiu chegar à segunda decisão na carreira de técnico.


Dois mil e oito. Esse ano foi emblemático para a carreira de Sérgio Guedes. Na Ponte Preta, o treinador foi à final do Campeonato Paulista com um time que tinha como referência o meia Renato Cajá e o volante Elias, que posteriormente chegaria à Seleção . Na ocasião, o treinador viu a chance de ser campeão escapar diante do Palmeiras.


Depois da saída da Macaca, porém, passou um pequeno hiato longe do holofotes. Até que, em 2011 e 2012, iniciou dois bons trabalhos na Portuguesa e no São Caetano. Saiu dos clubes por divergência com as diretorias. Pouco depois, iniciou sua relação com o Sport. Agora, depara-se com o Santa Cruz como obstáculo para chegar ao primeiro título. “Essa é a segunda vez que tenho a possiblidade de pegar um trabalho do começo. A outra foi justamente na Ponte Preta”, disse.


No caso do Sport, o treinador não teve a possibilidade de montar todo o elenco. Ainda assim, encontrou o time no início do Campeonato Pernambucano. Teve tempo hábil para fazer os ajustes na equipe utilizando critérios fixos. Antes de pisar o gramado com a camisa de jogo do Leão, o elenco tem que suar muito mais a camisa nos treinos. Guedes cobra sempre intensidade durante os trabalhos. Quem não segue a linha, acaba se afastando do time titular.


Ao mesmo tempo, o treinador consegue recuperar jogadores que pareciam desacreditados. O exemplo mais recente é o ressurgimento de Felipe Menezes na função de centroavante. Outro mérito do técnico é dar chance aos jogadores mais jovens, como aconteceu com Erico Junior. “Chego à uma decisão como nunca cheguei. Venho otimista pelo trabalho que os jogadores estão desenvolvendo e existe uma satisfação com o grupo”, afirmou.