Após o atacante Rogério conseguir liminar na justiça quebrando o vínculo com o Náutico, o clube poderá perdeu também o artilheiro Kieza. Em entrevista ao repórter João Vítor, da Rádio Clube, Kieza revelou que recebeu uma proposta "irrecusável" do futebol chinês. De acordo com ele, os números são altos, "para ganhar três vezes mais em um contrato longo, de três anos". Ainda assim, o atacante afirmou que terá uma reunião com a diretoria alvirrubra e que gostaria de ficar nos Aflitos.
Kieza: "recebi a proposta e fiquei bastante mexido com ela, foi isso"
"A verdade é que tem a proposta, sim. Não há como mentir, não sou de inventar propostas, jamais faria isso com o Náutico. A diretoria já está ciente e admito que estão fazendo de tudo para eu ficar. Eu mesmo já falei milhares de vezes e repito: não quero sair. Chegaram a falar que já fui vendido, o que não é verdade. Recebi a proposta e fiquei bastante mexido com ela, foi isso", detalhou.
Sendo bem franco na entrevista, Kieza seguiu se colocando "entre a cruz e a espada", balançado entre o lado financeiro e a emoção. "É algo que vai sustentar o futuro da minha família. Não tem como não ficar mexido. Por outro lado, gosto muito do Náutico, amo esse clube. Agora, quero ouvir o que o Náutico vai colocar na mesa na reunião, só depois disso vou resolver. Espero ficar", afirmou.
De acordo com Kieza, a proposta chinesa seria de três anos. O atacante, porém, não quis revelar o nome do clube. "Se eu ficar, vou deixar algo claro, vou deixar de ganhar muito dinheiro, nenhum jogador faz isso. As pessoas reclamam tanto do jogador, que ele só pensa em dinheiro. São três anos de contrato para ganhar muita coisa, irrecusável. Outro jogador não pensaria nem metade de uma vez, mas sou feliz aqui e tenho um carinho enorme pela torcida e o clube, sei que posso fazer muito pelo clube, ser ídolo, não quero largar o que eu já conquistei", concluiu.
O contrato de Kieza com o Náutico se encerra no final do próximo mês de maio e a diretoria alvirrubra ainda tentará fazer uma proposta para cobrir a oferta da China.
