Perfil oficial do Maracanã provocou o Atlético ao citar 'inferno' de Gabigol (Foto: Divulgação/Twitter/Maracanã)


Na manhã desta segunda-feira (11), o Maracanã "esquentou" o duelo entre Flamengo e Atlético, a ser realizado às 21h30 desta quarta-feira (13), em jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Com referência à frase do atacante Gabigol, do Rubro-Negro, que virou polêmica, o perfil oficial do estádio no Twitter brincou: "Rio de Janeiro! Calor do inferno por aqui".




 
 

A postagem faz referência a uma declaração de Gabigol que causou enorme repercussão após o jogo de ida das oitavas. No Mineirão, em Belo Horizonte, após a vitória atleticana por 2 a 1, o camisa 9 do Flamengo disparou em entrevista: "Lá eles vão ver o que é pressão e o que é inferno".

A frase fez o Atlético ir ao STJD para apresentar uma "Notícia de Infração". Ronaldo Piacente, procurador-geral do Tribunal, intimou o clube carioca e o atleta a se manifestarem. O Flamengo argumentou que o teor da entrevista se referia ao "jogo em campo", e não à incitação de violência.

Além do STJD, o Galo também fez um alerta de segurança aos órgãos públicos do Rio de Janeiro e à CBF. O clube mineiro teme "clima hostil" em sua viagem para a capital carioca, em virtude da decisão que ocorrerá nesta semana.



 
 

Provocação de dirigente do Flamengo


Diante dos fatos, o jornalista André Rizek, do SporTV, fez duras críticas ao Atlético. O apresentador avaliou a medida alvinegra como "desperdício de tempo".

"Inacreditável isso aqui. Alguém realmente acha que o Gabigol estava falando de violência? Pelo amor... O que se espera de quem joga em casa é, basicamente, tornar a vida do adversário um 'inferno'. Isso aqui chama-se desperdício de tempo - a coisa mais preciosa que existe", postou Rizek no Twitter.

Em seguida, Rodrigo Dunshee, vice do Flamengo, corroborou com as críticas. O dirigente, que tem grande histórico de provocações ao Galo, categorizou a preocupação atleticana como "comédia galinácea".




"O advogado que atuou nesse caso, que vou preservar o nome porque não sei se ele autorizaria, não sabia se ria ou se defendia. Tal a comédia galinácea. Eu como procurador geral do CRF, por mais que ache graça, tenho o dever de pedir paz e que sejam bem recebidos. Será uma festa bonita", projetou.

"Aliás, a notícia de infração foi arquivada por falta de tipicidade. Mais ou menos por falta de técnica jurídica da acusação", completou.