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MORTE DE ALEX ALVES

Hospital emite nota sobre morte de Alex Alves e diz que ele não tinha leucemia

Alex tinha doença rara na medula óssea: Hemoglobinúria Paroxística Noturna

postado em 14/11/2012 20:24 / atualizado em 14/11/2012 20:54

A assessoria do Hospital Amaral Carvalho, de Jaú-SP, emitiu nota à imprensa para esclarecer os procedimentos que foram realizados no tratamento do ex-atacante Alex Alves, que acabou falecendo nesta quarta-feira. Ao contrário do que foi noticiado anteriormente, a instituição informou que o atleta não tinha leucemia e sim uma doença rara, própria da medula óssea, chamada de Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN).

Alex Alves precisou passar por transplante de medula óssea em 5 de outubro. Nos últimos dias, o ex-jogador, que já tinha complicações orgânicas em virtude da própria doença, como disfunção hepática, apresentou alterações de pele, fígado e intestino.

A agressão ao organismo de Alex, promovida pela nova medula, levou à falência múltipla dos órgãos e seu falecimento.

Nota de esclarecimento - Alex Alves

A Fundação Amaral Carvalho (FAC) em nota oficial informa que faleceu hoje (14), às 8h40, nas dependências do Hospital Amaral Carvalho (HAC), o ex-jogador de futebol Alexsandro Alves do Nascimento, o Alex Alves, aos 37 anos, por falência de múltiplos órgãos após transplante de medula óssea.

De acordo com um dos coordenadores do Serviço de Transplante de Medula Óssea, Mair Pedro de Souza, a primeira consulta de Alex Alves no HAC foi em 18 de setembro deste ano. No dia seguinte, ele foi internado com o diagnóstico de uma doença rara, própria da medula óssea, chamada de Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), diferente do que foi noticiado de que o ex-jogador teria leucemia.

Um dos tratamentos indicados para a doença é o transplante de medula óssea, procedimento pelo qual o ex-atleta passou no dia 5 de outubro, sendo um de seus irmãos o doador compatível da medula. O transplante foi realizado exclusivamente por meio do Sistema único de Saúde (SUS), sem custos ao paciente.

Do ponto de vista médico, não houve complicações no procedimento, e em 21 de outubro ocorreu o que é chamado pelos leigos de "pega hematológica", significa que a medula começou a funcionar no organismo.

Nos últimos dias, o paciente, que já tinha complicações orgânicas em virtude da própria doença, como disfunção hepática (fígado), apresentou alterações de pele, fígado e intestino, decorrentes da Doença do Enxerto contra o Hospedeiro.

A agressão ao organismo de Alex promovida pela nova medula, levou à falência múltipla dos órgãos e seu falecimento.

O corpo de Alex Alves será cremado, de acordo com sua vontade. O velório será em Salvador, no cemitério Jardim da Saudade. O horário ainda não foi definido. A família prefere não se pronunciar no momento.

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