O vexame que deveria ser ponto de inflexão e reflexão para o futebol brasileiro completa um ano na quarta-feira ainda sem ter surtido efeitos positivos. Doze meses depois daquela tarde inesquecível de 8 de julho de 2014, em que a Seleção da Alemanha infligiu à do Brasil, no Mineirão, a maior surra de sua centenária história, pela semifinal da Copa do Mundo, o esporte mais popular do país parece incapaz de avançar, com os pés atolados em lamaçal de denúncias nos bastidores e apresentações sofríveis dentro das quatro linhas. A eliminação nas quartas de final da Copa América, há uma semana, diante do Paraguai, a pior equipe das últimas Eliminatórias Sul-Americanas, desnudou ainda mais a fragilidade do futebol brasileiro, cada vez mais sem autoconfiança, dependente de Neymar e sem identificação com o torcedor. Quase 365 dias depois, o 7 a 1 ainda persiste. E dói.
