Após 47 anos de disputa oficial e ininterrupta, o Grande Prêmio de Formula 1 do Brasil não será realizado em 2020. Já sem representação no grid de pilotos, desde a aposentadoria de Felipe Massa, em 2017, o país também não terá participação nas provas desta temporada atípica. O cancelamento acontece por causa dos elevados números da Covid-19 no país e também por conta do calendário apertado, que dificulta a viagem para o continente americano.
Além do GP do Brasil, disputado em São Paulo, também ficam de fora desta temporada as provas de Estados Unidos, em Austin; e México, na capital do país. A corrida do Texas estava originalmente prevista para 23 de outubro, uma semana antes da prova no México. Em terras sul-americanas, a Formula 1 correria em 13 de novembro. O GP do Canadá, em Montreal, também acabou sendo cancelado por razões logísticas.
Ao passo que as quatro provas saem do calendário, novas três estão se juntando à programação, que, agora, é composta apenas por 13 etapas do mundial. A primeira das novas provas acontece em Nurbürg (Nurburgring), Alemanha, no GP Eifel, em 11 de outubro. Duas semanas depois, em Portimão (Algarve), acontece o GP de Portugal, em 25 de outubro. Na semana seguinte, Ímola voltará a receber a Formula 1, em um GP de Emília-Romanha, evento de dois dias, ao contrário dos tradicionais três.
O circuito germânico já foi palco de 27 GPs da Alemanha, 12 GPs da Europa e 2 GPs de Luxemburgo, entre 1950 e 2013. Ímola, palco da morte de Ayrton Senna, recebeu 27 provas entre 1980 e 2006, sendo um GP da Itália e 26 GPs de San Marino. O circuito será o terceiro em solo italiano, após as confirmações das provas em Monza e Mugello. Algarve, por sua vez, é um circuito inédito que marca a volta da F1 a Portugal após 24 anos.