Futebol Internacional
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MUNDIAL SUB-17

Com estratégia definida, Brasil tenta quebrar tabu diante da França

Sem jamais ter vencido os franceses na competição, Seleção Brasileira chega preparada à semifinal, que ocorre nesta quinta-feira, no Bezerrão

postado em 13/11/2019 18:31

(Foto: CBF/Divulgação)

O Brasil tenta superar a carrasca seleção francesa na semifinal do Mundial Sub-17. O confronto entre as únicas seleções com 100% de aproveitamento no torneio e os dois melhores ataques marca a tentativa da equipe brasileira de vencer a França pela primeira vez na história da competição (o duelo tem uma derrota e um empate). Nesta Copa, a equipe europeia marcou 17 gols e sofreu dois, enquanto o time sul-americano fez 14 e foi vazado três vezes. Na noite desta quinta-feira (14/10), os jovens do time verde-amarelo fazem a quarta partida no Bezerrão, às 20h, contra a equipe europeia. 

“Quando as fases vão afunilando, o nível aumenta. Será a seleção mais difícil que enfrentamos e estamos preparados para fazer um ótimo jogo. Um jogo de extrema inteligência. Precisamos entrar com um nível de atenção e concentração muito altos, mas não teremos de mudar nossas características”, afirmou Guilherme Dalla Déa, técnico do Brasil. 

Para o duelo contra a França, o treinador terá novamente à disposição todo o plantel. O meia Diego Rosa, que estava suspenso contra a Itália, deve voltar à equipe na vaga de Talles Costa. Enquanto Pedro Lucas, que herdou a vaga de Talles Magno, lesionado, será mantido no meio campo. Pedrinho deu duas assistências contra a Itália e foi o destaque individual da Seleção. 

Questionado sobre a ausência de uma estrela no grupo, Dalla Déa elogiou a base brasileira e disse que trabalha com uma geração coletiva. “Mostramos isso neste Mundial. Tanto é que os 19 jogadores de linha participaram do torneio. Isso vem muito do trabalho das bases no Brasil. Estamos no caminho certo da formação de grandes jogadores, veremos esses meninos brilharem no profissional”, comenta. 

Segundo o treinador, o estilo ofensivo marca o DNA do Brasil. No entanto, a posse de bola durante os 90 minutos foi maior apenas na estreia, contra o Canadá, e diante da Angola. “Essa estatística é circunstancial. O Brasil tem a cultura de propor o jogo. Em alguns momentos, a gente tem de saber sofrer. Por isso nos transformamos. Dentro do Mundial, temos um número muito elevado de finalizações ao gol dos adversários. Nosso início da partida, é fundamental para ganhar confiança e foco na partida. No bom sentido, a gente vai seguir agredindo o rival”, conclui Dalla Déa.