(Foto: Fifa/Divulgação)
A vitória impressionante por 6 x 1 contra a Espanha levou a França para a segunda semifinal da história na Copa do Mundo Sub-17. Na única vez em que os franceses estiveram entre os quatro melhores da categoria, em 2001, o país foi campeão mundial. Dezoito anos depois, o adversário na penúltima etapa do torneio será o Brasil, nesta quinta-feira (14/11), às 20h, no Estádio Bezerrão. Os azuis chegam ao confronto com o melhor ataque do torneio (17 gols) e a defesa menos vazada (dois gols).
O técnico francês Jean-Claude Giuntini disse que observou o rival para o duelo decisivo. “O Brasil também fez muitos gols. Com certeza, o jogador brasileiro sabe como atacar o adversário. Destacam-se em termos de talento individual e o potencial coletivo é muito grande”, disse o treinador. A Seleção Brasileira tem o segundo melhor ataque da competição (14 gols) e chegou à semifinal após vencer a Itália por 2 x 0 na fase anterior.
Giuntini aposta na eficiência dos garotos franceses para derrotar o anfitrião Brasil. “O nosso foco não é só no estilo de jogo, mas na eficácia. Queremos jogar o melhor futebol possível. O Brasil vai muito bem na parte defensiva e conta com o 12º segundo jogador: a plateia. Será um jogo excelente de assistir. Espero muitos gols, mas cada jogo tem a própria história”, projetou o técnico da França.
Para a partida contra a Seleção Brasileira, a equipe francesa tem uma ausência significativa. Lucien Agomé, capitão francês, levou o segundo cartão amarelo contra a Espanha e está suspenso. “Teremos que lidar com as dificuldades de jogar sem ele. Lucien (Agoumé) é o capitão e tem um papel fundamental. Ele cria muitas jogadas. Ele aceitou que não vai participar do jogo, mas estava inconformado. E vai nos ajudar incentivando os companheiros. Temos um grupo muito forte. Contamos com todos para superar essa ausência”, disse Jean-Claude Giuntini.