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Bruno Silva, do Avaí, é suspenso por 8 jogos por agressão em clássico catarinense

Volante, ex-Cruzeiro, foi punido por dar chute em direção a torcedor

postado em 11/02/2020 23:37

(Foto: Antônio Carlos Mafalda/Mafalda Press/Estadão Conteúdo SC)
O Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) condenou de forma unânime, nesta terça-feira à noite, o volante Bruno Silva, do Avaí, com suspensão de oito jogos por dar um chute em direção a um torcedor. A decisão é passível de recurso

O Figueirense perdeu um mando de jogo e levou multa de R$ 10 mil, por não dar segurança à partida em sua praça de desporto. A decisão teve que ser desempatada pelo presidente Rafael Franzoni Já o técnico Márcio Coelho foi punido por um jogo de suspensão por unanimidade dos votos por desrespeito ao árbitro Bráulio Machado.

O julgamento analisou os fatos ocorridos durante a invasão do gramado do estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, no clássico em que o Figueirense perdeu por 2 a 0 para o Avaí, no dia 2 de fevereiro, pela quarta rodada do Campeonato Catarinense

Na ocasião, um torcedor invadiu o campo e acabou sendo derrubado pelo goleiro Gledson. Os dois estavam no chão e foram chutados pelo volante Bruno Silva. Após a agressão, outro torcedor invadiu o campo, seguido de várias brigas nas arquibancadas entre os próprios torcedores do Figueirense, mandante do jogo.

Denunciado no artigo 254-A do CBDF, sujeito a punição de quatro a 12 jogos, Bruno Silva que alegou insegurança e legítima defesa para dar um chute em direção ao goleiro reserva Gledson e ao torcedor que estavam caídos no chão. "Com a invasão do torcedor, nós nos sentimos ameaçados. Achei que o Gledson e o torcedor estavam brigando no chão, porque não vi que ele estava imobilizado. Tive a impressão de que o Gledson estava sendo agredido e minha intenção era separar os dois", alegou o volante, punido por agressão.

Além dele, o próprio Gledson atuou como testemunha de defesa, ratificando a posição do companheiro. "Quando percebi que a intenção do torcedor era agredir, então fui para cima e o imobilizei. O Bruno pensou que a gente estava brigando e entrou para separar. Ele deu um chute que me atingiu, daí eu pedi calma para proteger a todos, nós jogadores e também o torcedor."

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