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Corinthians: por que só a melhora não é suficiente para acabar com a crise

Ajustes de Luxemburgo, como na entrada de Paulinho, surtem efeito, mas Corinthians precisa vencer para reagir

22/05/2023 06:00 / atualizado em 21/05/2023 21:12
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Paulinho em ação pelo Corinthians na derrota para o Flamengo
foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Paulinho em ação pelo Corinthians na derrota para o Flamengo

O Corinthians foi melhor do que o Flamengo e teve mais "atitude", bastante cobrada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, mas viu o jejum sem vitórias aumentar. Agora, são sete tropeços seguidos, desde a classificação sobre o Remo na Copa do Brasil, em 26 de abril, com cinco derrotas e dois empates. 

Nesta quarta-feira (24), o Corinthians visita o Argentinos Juniors, na Argentina, em duelo fundamental para as ambições na Libertadores. Em caso de novo tropeço, o time alvinegro poderá ficar com chances remotas de classificação às oitavas de final. E ainda superar a marca de um mês sem sair de campo vitorioso.

Assim como foi no Maracanã, uma possível evolução ficará novamente em segundo plano se o Corinthians não vencer na Argentina. Mas o que Luxemburgo precisa fazer para o time voltar a ganhar? Em 20 dias de trabalho, o treinador ainda faz ajustes táticos e diz focar na parte mental do elenco. 
 
 


A melhora do Corinthians vista na derrota para o Flamengo tem relação principalmente com duas apostas de Luxemburgo. A primeira é a utilização de Paulinho como primeiro volante, como já havia sido diante do Atlético-MG. O jogador foi o melhor da equipe no Maracanã. Outra mudança do treinador aconteceu no sistema ofensivo: Róger Guedes saiu da ponta esquerda e passou a atuar mais centralizado, ao lado de Yuri Alberto, num 4-4-2 em vez de 4-3-3.

A equipe até criou três boas chances, mas não conseguiu converter. A melhor delas com Yuri Alberto, que vive péssima fase. As outras foram com Matheus Bidu, surpresa como lateral-esquerdo na vaga de Fábio Santos, e Róger Guedes, hoje o principal jogador do elenco.

- Estamos no momento de juntar, conversar e acertar as coisas. As pessoas se preocupam se está mal tecnicamente, fisicamente. É um conjunto de coisas. Digo que estamos atleticamente um pouco abaixo. Atleticamente é estar preparado emocionalmente, taticamente e fisicamente para o futebol - filosofa Luxemburgo, ainda em busca da primeira vitória.

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