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Dirigente do Corinthians dispara contra atacante: 'Covarde e mentiroso'

Alessandro Nunes fez duras críticas ao jogador que entrou na Justiça do Trabalho contra o clube alvinegro

03/06/2023 22:06 / atualizado em 03/06/2023 22:42
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Alessandro Nunes ao lado de Duilio Monteiro Alves e Luxemburgo
foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Alessandro Nunes ao lado de Duilio Monteiro Alves e Luxemburgo

O gerente de futebol do Corinthians, Alessandro Nunes, disparou contra o atacante Júnior Moraes, que entrou na Justiça do Trabalho contra o clube para romper seu contrato e cobra R$ 3,9 milhões.

- Sobe esse atleta, eu preciso ser muito franco com vocês. Preciso pedir desculpas para o torcedor corintiano por uma contratação tão infeliz que fizemos. Para vestir a camisa do Corinthians você precisa de umas virtudes, precisa ter coragem e personalidade. E este, que prefiro nem mencionar o nome, foi covarde e principalmente mentiroso - disse Alessandro.

- Resumi bem o que é o atleta. Lamento que o torcedor corintiano tenha visto ele vestindo a camisa do Corinthians. Lamento muito. Ele teve esse comportamento que acabei de descrever para vocês, ponto final. É um assunto que ainda está sendo tratado pelo futebol e pelo jurídico, mas não vamos mais falar disso - acrescentou.

Júnior Moraes não joga no Corinthians desde 23 de abril. Há duas semanas ele foi afastado por opção do técnico Vanderlei Luxemburgo, e desde então treina em horários diferentes do elenco.

Em um ano e meio no clube, foi desfalque frequente por diferentes lesões, fez apenas 21 jogos e marcou um único gol.

Júnior Moraes processa o Corinthians


A defesa de Júnior Moraes alega que o Corinthians não tem depositado o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) do jogador e que há atraso nos direitos de imagem. 

Consta no processo que o Corinthians estaria devendo 11 meses de direitos de imagem para Júnior Moraes, de junho de 2022 até abril deste ano, o que totalizaria R$ 2,8 milhões. Como a Lei Pelé dá direito ao atleta de rescindir o contrato se tiver três ou mais meses de atraso, a defesa do jogador pede o fim do vínculo com o clube.
 
A ação também cobra o valor que o Corinthians não teria recolhido para o FGTS, de março de 2022 a abril deste ano, o que somaria cerca de R$ 460 mil. O total passa dos R$ 3,3 milhões e sobe para quase R$ 3,9 milhões por causa da correção.

O atacante tentou quebrar o contrato com uma liminar judicial, que acabou negada pelo juiz Victor Goes de Araújo Cohim Silva, da 43ª Vara do Trabalho de São Paulo. Na última terça-feira (30), o juiz decidiu retirar o sigilo do processo, negar o pedido de urgência feito pela defesa de Júnior Moraes e intimar o Corinthians. Os trâmites processuais seguem a partir daí.
 

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