O atacante Júnior Moraes entrou na Justiça do Trabalho contra o Corinthians, tenta romper seu contrato e cobra R$ 3,9 milhões do clube.
A defesa de Júnior Moraes alega que o Corinthians não tem depositado o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) do jogador e que há atraso nos direitos de imagem. A informação foi publicada pelo ge e confirmada pelo Superesportes.
Os detalhes do processo
Consta no processo que o Corinthians estaria devendo 11 meses de direitos de imagem para Júnior Moraes, de junho de 2022 até abril deste ano, o que totalizaria R$ 2,8 milhões. Como a Lei Pelé dá direito ao atleta de rescindir o contrato se tiver três ou mais meses de atraso, a defesa do jogador pede o fim do vínculo com o clube.
A ação também cobra o valor que o Corinthians não teria recolhido para o FGTS, de março de 2022 a abril deste ano, o que somaria cerca de R$ 460 mil. O total passa dos R$ 3,3 milhões e sobe para quase R$ 3,9 milhões por causa da correção.
O atacante tentou quebrar o contrato com uma liminar judicial, que acabou negada pelo juiz Victor Goes de Araújo Cohim Silva, da 43ª Vara do Trabalho de São Paulo. Na última terça-feira (30), o juiz decidiu retirar o sigilo do processo, negar o pedido de urgência feito pela defesa de Júnior Moraes e intimar o Corinthians. Os trâmites processuais seguem a partir daí.
Atacante foi decepção no Corinthians
Júnior Moraes não joga no Corinthians desde 23 de abril. Há duas semanas ele foi afastado por opção do técnico Vanderlei Luxemburgo, e desde então treina em horários diferentes do elenco.
Em um ano e meio no clube, foi desfalque frequente por diferentes lesões, fez apenas 21 jogos e marcou um único gol.