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Corinthians: Alessandro volta a falar de Cuca e dá resposta surpreendente

Dirigente do Corinthians sai em defesa do treinador

19/06/2023 18:02
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Cuca ficou dois jogos no Corinthians, com uma derrota e uma classificação na Copa do Brasil
foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Cuca ficou dois jogos no Corinthians, com uma derrota e uma classificação na Copa do Brasil

 
 
Corinthians não queria ter perdido Cuca, revelou nesta segunda-feira (19) o gerente de futebol do clube, Alessandro Nunes. O treinador ficou apenas seis dias no cargo e saiu por causa da repercussão da condenação por estupro em 1989.
 
– As análises são muito criteriosas [para contratar técnicos], não são feitas por uma, duas ou três pessoas. É por muita gente, por ferramentas. Garanto que a do Cuca sequer chega aos pés [na quantidade de problemas] de muitos outros treinadores que passaram pelo clube e nada ocorreu – afirmou Alessandro ao canal ESPN.

– Não havia intenção nenhuma do Corinthians de que Cuca saísse. Foi uma iniciativa dele, por tudo o que viveu e muito, muito injustamente passou conosco em um período muito curto de seis dias – continuou Alessandro.

Cuca chegou ao Corinthians sob protestos internos e externos, de funcionários do próprio clube e também de torcedores. Ele não suportou a repercussão da condenação que havia sofrido nos Anos 1980, por um caso de estupro na Suíça, e deixou o clube após dois jogos.
 
 

– Nós não tínhamos dúvida alguma de que ele [Cuca] daria certo. É um treinador muito competente, vitorioso, dentro do que diagnosticamos que era importante ter. Ele praticamente foi cancelado e não teve a oportunidade de vivenciar o Corinthians – lamentou o gerente de futebol alvinegro.

Corinthians troca técnicos com frequência


O Corinthians teve seis técnicos efetivos durante o atual mandato do presidente Duilio Monteiro Alves. Começou com Vagner Mancini, que havia livrado o time do rebaixamento em 2020, e a primeira troca foi para contratar Sylvinho, no ano seguinte. Depois foi a vez de Vítor Pereira, Fernando Lázaro e Cuca até Luxemburgo ser contratado no começo de maio.

– A última coisa que um diretor de futebol quer fazer é mudança nesta área técnica. A maior intenção de um gestor é que haja continuidade nessa posição, mas temos sempre que reconhecer que há o externo, a pressão, a torcida que é muito forte e intensa –ainda bem, porque esta é nossa grandeza – justifica Alessandro.

– A última coisa que gostaríamos é mudar repetidamente o comando técnico. Quando há uma mudança é porque infelizmente as coisas não vinham caminhando bem – repete o dirigente.

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