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Gilvan brinca com chapéu, mas minimiza disputa por contratações com Atlético

Presidente tirou foto com chapéu levado por sócio do futebol, mas rechaçou deslealdade com Atlético: "No futebol, é necessário ter seriedade e respeito com os adversários"

postado em 11/01/2013 15:59 / atualizado em 11/01/2013 16:52

Gilmar Laignier/Superesportes

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A contratação do meia-atacante Ricardo Goulart pelo Cruzeiro, depois de Alexandre Kalil anunciar o jogador no Atlético, soou como um chapéu da diretoria cruzeirense no rival. Na última semana, o clube celeste contratou Dagoberto, que também era pretendido pelo Galo.

Diante dessa situação, um dos sócios do futebol presentes no Mineirão nesta sexta-feira, para o evento de apresentação dos reforços, levou um chapéu para tirar sarro do rival. Thiago Robson, sócio da modalidade Tríplice Coroa, entregou o chapéu ao presidente Gilvan e tirou fotos com o mandatário, que se divertiu com a situação.

”O chapéu é para simbolizar as transações deste ano. Ficamos sabendo que em algumas contratações do Cruzeiro o presidente Gilvan e o Alexandre Mattos conseguiram passar à frente de muita gente, inclusive do nosso grande rival, então o chapéu é para simbolizar isso”, explicou o torcedor ao Superesportes. Em entrevista coletiva, porém, Gilvan negou que tenha dado chapéu no rival e minimizou a situação.

“Nunca fui pessoa de usar o clube para essas coisas e jamais passou pela minha cabeça dar chapéu em alguém. O Ricardo Goulart, quando foi anunciado como um atleta contratado pelo nosso principal adversário, ele já era atleta contratado pelo Cruzeiro. Já tínhamos contrato assinado pelo atleta há muito tempo. Quando aquilo foi anunciado, achamos até graça. Tinha certeza que não havia acontecido isso e sabíamos que não estávamos tomando chapéu nem sido passado para trás. Quando divulgamos, não foi com intenção de dar chapéu em ninguém. No futebol, é necessário ter seriedade de respeito com os adversários”, disse.

“Sobre o Dagoberto, a imprensa sempre ouviu que não havia nada concretizado. Nós vendemos nosso jogador de mais prestígio com a torcida, juntamente com o goleiro Fábio, e a torcida reclamava a contratação de um jogador para suprir a ausência dele. O Dagoberto estava disponível, conversamos com o clube. Procuramos o atleta, o empresário e realizamos a contratação, mas sem intuito (de dar chapéu no Atlético)”, completou.