Nesta quinta-feira, o Cruzeiro será réu no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O clube e o rival Atlético serão julgados por incidentes no clássico disputado no Independência, pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro. As equipes mineiras correm o risco de perder até dez mandos de campo, mas o presidente cruzeirense Gilvan de Pinho Tavares demonstra otimismo.
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Para o presidente do Cruzeiro, a prisão de pessoas que se envolveram em tumultos no Independência impedirá punições. “Existe essa ocorrência, depoimentos de pessoas que esclarecerão todos esses fatos, além das imagens. O código (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) é muito claro. O artigo 213, no sexto parágrafo, diz que se os culpados forem presos e apresentados à autoridade policial, o clube não tem de ser punido. E isso aconteceu. Os envolvidos foram presos e apresentados à autoridade policial. Então, o clube não tem de pagar por isso”, disse.
“Estou confiante. Acho que não dará punição para o Cruzeiro. E se der, será um absurdo uma punição que contradiz a norma. A norma diz que se o culpado for preso, não tem de ter punição”, acrescentou Gilvan de Pinho Tavares.
Cruzeiro e Atlético foram enquadrados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A pena pode ser multa entre R$ 100,00 e R$ 100 mil a perda de mando de campo por até dez partidas.

