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VIOLÊNCIA NO FUTEBOL

Cruzeiro diz que tomou providências para segurança e pede punição rígida a vândalos

Em nota, clube solicita que baderneiros sejam "reprimidos com ações enérgicas"

postado em 02/12/2013 20:51 / atualizado em 02/12/2013 20:59

Redação /Superesportes

Fernando Soutello/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Impossibilitado de realizar a festa do tricampeonato brasileiro, que estava programada para a noite desse domingo, o Cruzeiro divulgou nota na noite desta segunda-feira para relatar as providências tomadas para a segurança no evento. O clube aproveitou para ratificar os pedidos por punições severas às torcidas organizadas que brigaram nos arredores do Mineirão.

“O que temos visto não são situações que devam ser tratadas nos Tribunais Esportivos, mas, sim, reprimidas com ações enérgicas dos responsáveis por coibir a violência e manter a ordem pública. As ações dessas duas facções de vândalos e baderneiros, que em nossos jogos tem levado o clube a sofrer com seguidas punições, assustando e trazendo medo aos milhares de torcedores pacatos que comparecem as nossas partidas e obrigando a sociedade a presenciar tanta brutalidade e selvageria, estão a exigir da Justiça Comum sentenças que os exclua de frequentar os nossos estádios, tal como ocorreu na Inglaterra com os famigerados Hooligans”, diz a nota.

Os conflitos entre facções já causaram punição ao clube. Uma briga entre membros das torcidas organizadas Pavilhão Independente e Máfia Azul no último clássico contra o Atlético, no Independência, levou o Cruzeiro a perder dois mandos de campo em julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A primeira partida da punição já foi cumprida, enquanto a segunda será na primeira rodada do Brasileirão do ano que vem.

Confira a nota do Cruzeiro:

Nota de Esclarecimento

Em virtude de ter sido divulgada notícia de que o Cruzeiro Esporte Clube não teria adotado as medidas necessárias para a segurança do evento comemorativo da conquista do título de Tricampeão Brasileiro, após a partida diante do Bahia, no último domingo, o Clube vem prestar contas à sua torcida e à população em geral.

No dia 21 de novembro, em reunião realizada na Risp, coordenada pela COMOVEC (Comissão de Monitoramento dos Eventos Esportivos e Culturais), e com a presença de representantes da Gerência COMOVEC, Polícia Civil, Licenciamento e Fiscalização da Prefeitura de Belo Horizonte, Policia Militar, Corpo de Bombeiros, BHTrans e Minas Arena, o Cruzeiro Esporte Clube apresentou a proposta para a realização do evento.

No dia seguinte, houve outro encontro, na Minas Arena, para tratar de detalhes do evento. A Policia Militar esteve representada pelo Major Lisboa, Comandante da 17ª Cia, e pelo Capitão Cristian, Subcomandante do 34º Batalhão.Nesse mesmo dia, o Cruzeiro Esporte Clube encaminhou ofício para o Tenente Coronel Wanderley Wilson Amaro, Comandante do 34º Batalhão de Polícia Militar, reafirmando a realização da comemoração, com previsão de duração das 19h às 23h e com público estimado de 50.000 a 70.000 pessoas.

Na segunda feira, dia 25 de novembro, representantes do Cruzeiro Esporte Clube estiveram no 34º Batalhão da Policia Militar, para detalhar o planejamento elaborado para a festa, sendo recebidos pelo Tenente Coronel Wanderley Wilson Amaro. No mesmo dia, na sede da Federação Mineira de Futebol, durante a reunião para acerto dos detalhes da operação da partida diante do Bahia, os representantes da Policia Militar que estavam presentes novamente foram informados da necessidade de policiamento antes e depois do jogo, para as festividades.

Na terça-feira, dia 26 de novembro, em outro encontro da COMOVEC, com a presença, também, da Defensória Pública, Juizado da Infância, Guarda Municipal, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, de novo a Polícia Militar se fez presente.O Cruzeiro Esporte Clube sempre teve a preocupação de solicitar aos responsáveis pela segurança pública as medidas necessárias para garantir a realização da festa comemorativa.

O Cruzeiro Esporte Clube, mais uma vez, vem exigir das autoridades competentes que duras medidas sejam tomadas contra os vândalos que foram presos nesta oportunidade e aos que puderem ser identificados nos vídeos exibidos pelas emissoras de televisão.  O que temos visto não são situações que devam ser tratadas nos Tribunais Esportivos, mas, sim, reprimidas com ações enérgicas dos responsáveis por coibir a violência e manter a ordem pública. As ações dessas duas facções de vândalos e baderneiros, que em nossos jogos tem levado o clube a sofrer com seguidas punições, assustando e trazendo medo aos milhares de torcedores pacatos que comparecem as nossas partidas e obrigando a sociedade a presenciar tanta brutalidade e selvageria.  estão a exigir da Justiça Comum sentenças que os exclua de frequentar os nossos estádios, tal como ocorreu na Inglaterra com os famigerados Hooligans.

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