Obsessão pela Libertadores: Marcelo Oliveira traça perfil de reforços para conquistar a América

Bicampeão brasileiro, de contrato renovado e feliz com tudo que o Cruzeiro lhe oferece. Marcelo Oliveira tem motivos de sobra para festejar o sucesso na Toca da Raposa, mas um assunto persiste em seu planejamento para 2015: a Copa Libertadores.

No dia em que assinou contrato por mais um ano com o Cruzeiro, o treinador concedeu entrevista coletiva e a principal competição da América foi tema em grande parte das declarações.

O primeiro ponto abordado pelo treinador foi sobre a necessidade de oxigenar algumas peças celestes. O técnico pretende contar alguns reforços para sonhar com o título da Libertadores, e não perder as principais estrelas.

”Cada ano que você colhe conquistas, com Mineiro invicto e bicampeonato brasileiro com várias rodadas na liderança, é normal que haja assédio aos jogadores. É importante trocar algumas peças pontuais, principalmente por se pensar em Libertadores”, disse.

O perfil de contratação do Cruzeiro está definido: jogador de liderança. A palavra foi usada mais de uma vez por Marcelo Oliveira na hora de comentar os possíveis reforços.

“Temos um time técnico, com criatividade e um elenco que gosta de treinar muito. Em algum momento notamos que eles podem se comunicar mais dentro de campo. Lideranças são importantes. O líder é algo nato, não se fabrica. Mas é claro que podemos indicar para eles conversarem mais em campo”, completou.

As mudanças não devem ser significativas no elenco celeste. O treinador trabalha com a chegada de poucas peças para dar mais qualidade e liderança ao grupo.

“Talvez seja necessário trocar três, quatro peças pontualmente. Não podemos acomodar em cima das conquistas. O Brasileiro faz parte do passado, depois do jogo de domingo. É algo que conversaremos internamente. É ter inteligência para buscar nomes certos que possam agregar ao Cruzeiro”, finalizou.

Por fim, a palavra líder voltou à tona nos comentários do técnico. Marcelo Oliveira explicou que não se trata de um mero marcador, mas um jogador que saiba orientar a equipe dentro das quatro linhas.

“Eu falei anteriormente, não sei se seria um xerife. Mas lideranças em campos são importantes. O técnico, com todo o barulho da torcida, às vezes não consegue passar a informação. Seria importante estimular os que estão aí. Mas se der para trazer um bom líder será fundamental”.