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Marcelo elogia Cruzeiro apesar de revés, lamenta substituição e critica vazamento de escalação

Técnico analisou desclassificação celeste nas semifinais do Campeonato Mineiro

postado em 19/04/2015 19:51 / atualizado em 19/04/2015 22:36

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press


Apesar da derrota de virada para o Atlético, no Mineirão, por 2 a 1, o técnico Marcelo Oliveira elogiou o rendimento dos jogadores do Cruzeiro no clássico deste domingo, pela semifinal do Campeonato Mineiro. Jogando pelo empate, a Raposa partiu para cima no primeiro tempo e abriu o placar. Na etapa final, contudo, o time foi prejudicado pela expulsão do lateral-direito Fabiano e viu o adversário gostar da partida. De tanto insistir, o Galo conseguiu a vitória e avançou à decisão do Estadual.

"O jogo foi equilibrado. O Cruzeiro jogou bem. Criou situações, brigou pela bola o tempo inteiro, competiu muito. Esteve com a classificação durante oitenta e tantos minutos, mas acabou sofrendo o gol no fim”, analisa Marcelo.

O Cruzeiro abriu o placar com De Arrascaeta, aos 11min do primeiro tempo. Na etapa complementar, Lucas Pratto empatou, aos 9min. Quando a Raposa tentava pressionar para voltar à frente, o lateral-direito Fabiano foi expulso ao dar cotovelada em Carlos, aos 25min. Marcelo Oliveira acabou abrindo mão de Arrascaeta, que vinha bem no jogo, e colocou Mayke para recompor a defesa. No fim, o Galo conseguiu a virada, novamente com Pratto, aos 43min.

“Não foi uma postura acuada e nem absolutamente na frente. Tentamos fazer de intermediária a intermediária. Tanto que marcamos forte no início e fizemos gol, mesmo com a vantagem do empate, que não poderia ser protegida. Tínhamos a pretensão de fechar o time apenas no final, mas não foi possível. O Fabiano foi expulso inocentemente, pois ele poderia tirar a bola de cabeça. É mais alto que o Carlos. Pedi aos atletas que não entrassem nas provocações do adversário. Foi alertado”, destaca o comandante cruzeirense.

Vazamento de escalação

Marcelo Oliveira também se mostrou indignado com o “vazamento” da escalação do Cruzeiro, que treinou com os portões da Toca da Raposa II fechados para a imprensa. O técnico fez uma comparação com o Atlético, que não deu nenhuma pista sobre quem seria titular neste domingo.

“Na preleção que fiz, falei que não sabia como o Atlético ia jogar. O treino lá foi fechado e não vazou. Eu não sabia que o Guilherme, jogador que precisa ser marcado de perto e não pode ter espaço, poderia jogar. No Cruzeiro, contudo, a informação vaza. O Guilherme entrou e nós tivemos dificuldades, pois ele se movimenta muito. E como estávamos com um a menos, os volantes não poderiam sair tanto para marcá-lo”, frisa.

“Fico aborrecido quando vaza a escalação do Cruzeiro. Treino fechado não ganha jogo, mas te dá condição de fazer um tipo de jogada e surpreender. O Atlético treinou fechado. Ninguém sabia se o Guilherme começaria jogando, se o Patric ou o outro lateral (Carlos César). Agora a culpa vai recair sobre o treinador, mas estou preparado para qualquer situação”, finaliza o técnico, que agora pensará no confronto contra o Universitario de Sucre, terça-feira, pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.

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