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No fim da partida, o técnico Marcelo Oliveira vibrou com o triunfo e definiu a atuação do seu time como perfeita. “Foi uma classificação de forma exuberante. Um jogo impecável. A gente vinha de atuações irregulares e iríamos enfrentar um adversário que está jogando muito bem, que tem um belíssimo time, muito técnico e organizado. Precisávamos dar uma resposta ao torcedor”, avaliou o treinador do Cruzeiro, que aproveitou para dar uma resposta também aos críticos.
Durante a semana, muitos torcedores contestaram o trabalho do comandante e chegaram a pensar que o jogo contra o São Paulo deveria ser o último de Marcelo à frente da equipe celeste.
“Não dá para ser técnico no Brasil e ficar preocupado com essas situações (pressão). Funciona desta forma, não é privilégio nem meu nem de ninguém”, ironizou Marcelo. “Quando as coisas não estão bem reguladas, as críticas vêm, às vezes até construtivas, mas poucas delas de perseguição mesmo. Essas a gente ignora, porque a gente conhece bem as pessoas também, não incomoda, tenho que concentrar no trabalho”, completou.
Marcelo citou os exemplos de Bayern de Munique e Real Madrid, grandes potências do futebol mundial que foram eliminadas dentro de casa nesta semana, pela Liga dos Campeões da Europa.
“Tivemos dificuldades até agora porque o time mudou muito. Nesse tempo, alguns jogadores importantes machucaram, Alisson, Dedé. Às vezes, o resultado vem, outras vezes não. Vocês viram Bayern e Real perdendo em casa, com jogadores pinçados do mundo todo. É assim que funciona o futebol", ponderou o treinador, que completou ratificando que não pretende deixar o clube celeste tão cedo.
"A gente está feliz no Cruzeiro, estamos fortalecidos com essa classificação, mas também sabendo que tem uma temporada inteira pela frente e muita coisa a melhorar”, finalizou Marcelo Oliveira, confiante como nunca em 2015.
