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Imprensa argentina trata Cruzeiro com respeito e relembra vitórias mineiras contra o River Plate

Principais publicações do país dizem que River terá um carma pela frente nesta quinta

postado em 20/05/2015 10:50 / atualizado em 20/05/2015 14:43

Montagem de Soraia Piva


Gilmar Laignier
Enviado especial a Buenos Aires

O Cruzeiro, adversário desta quinta-feira do River Plate, no Monumental de Nuñez, às 22h, pelas quartas de final da Copa Libertadores, é tratado com muito respeito pela imprensa argentina. Dois grandes sites de notícias do país dizem que o time millonario terá pela frente um grande adversário para se classificar às semifinais da competição.

Reprodução da internet


O Olé, um dos principais jornais do país, diz que o River Plate terá pela frente ‘A Grande Besta’. A matéria, que destaca o confronto, começa dizendo que o time argentino estará diante de “um grande desafio histórico nas quartas de final: deixar pelo caminho o Cruzeiro, eterno carrasco do time em âmbito sul-americano”.

A publicação relembra a final da Copa Libertadores de 1976, primeira conquistada pela Raposa, justamente batendo o River na decisão, em três partidas, sendo a primeira vencida pelo Cruzeiro (4 a 1), a segunda pelos argentinos (2 a 1), e no desempate, conforme mandava a regra vigente, novamente triunfo dos brasileiros (3 a 2). Neste último jogo, o Cruzeiro foi escalado pelo técnico Zezé Moreira com Raul; Nelinho, Morais, Darcy Menezes e Vanderley; Eduardo (Ronaldo Drumond), Wilson Piazza, Zé Carlos e Jairzinho; Palhinha e Joãozinho.

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O Olé também recorda a final da Supercopa de 1991, novamente conquistada pelos celestes. O River venceu em casa (2 a 0), mas levou o troco no Mineirão (3 a 0). Na ocasião, a Raposa, comandada por Ênio Andrade, tinha como time base Paulo César Borges; Zelão, Adílson Batista, Paulão e Nonato (Célio Gaúcho); Ademir, Boiadeiro e Luís Fernando Flores (Paulinho); Mário Tilico, Charles (Macalé) e Marquinhos. Charles, inclusive, foi um dos artilheiros do torneio, com três marcados, ao lado de Juan Borelli (River Plate), Gaúcho (Flamengo) e Sergio Martinez (Peñarol).

Eles ainda lembram do confronto de 1999, que teve dupla validade, pela Mercosul daquele ano e pela Recopa de 1998. A disputa novamente foi vencida pelo Cruzeiro, com duas vitórias (2 a 0, em BH, e 3 a 0, em Buenos Aires).

Reprodução da internet


Já o Canchallena, publicação do La Nación, abre a edição com a manchete: “Outro desafio para River, superar o Cruzeiro, o rival que se tornou um carma”. Com várias fotos de confrontos históricos entre os dois clubes, o jornal destaca que, depois da acidentada classificação do time millonario nas oitavas de final, eliminando o rival Boca Juniors, “agora, no caminho dos jogadores e da comissão técnica aparece um rival que com o passar do tempo se tornou um carma para a camisa do River: o Cruzeiro, um adversário que venceu nada menos que três finais e nove vezes em 11 partidas”, destaca.

O jornal relembra as finais da Libertadores de 1976 e da Supercopa de 1991. E ainda traz um histórico, dizendo que, na Libertadores de 2015, se verá um jogo pelas quartas de final, instância na qual os dois adversários já se enfrentaram em duas ocasiões.

Houve um cruzamento nas quartas de final da Supercopa de 1992, competição também conquistada pela Raposa, que tinha como base Paulo César Borges; Paulo Roberto Costa, Célio Lúcio, Luizinho e Nonato; Douglas, Boiadeiro e Luís Fernando Flores; Betinho, Renato Gaúcho e Roberto Gaúcho, sob o comando do técnico Jair Pereira. Na ocasião, o time celeste venceu em casa por 2 a 0, e na Argentina, em uma partida bastante polêmica, que terminou com uma pancadaria generalizada, bateu o time da casa por 5 a 4, nos pênaltis, depois de ser derrotado também por 2 a 0, com dois gols de pênalti marcados nos minutos finais do confronto. Nas semifinais, o Cruzeiro eliminou o Olimpia, do Paraguai, e na decisão, faturou o título em cima de outro argentino, o Racing (vitória por 4 a 0, no Mineirão, gols de Roberto Gaúcho, duas vezes, Luís Fernando Flores e Boiadeiro, e derrota por 1 a 0, em Buenos Aires, gol de Garcia, cobrando pênalti)

Eles também estiveram frente a frente pelas quartas de final na Copa Mercosul de 1998, com duas vitórias celestes, sendo 2 a 1 no Mineirão (gols de Marcelo e Fábio Júnior para a Raposa, contra Marcelo Gallardo, atual técnico do River para a equipe argentina) e 2 a 0 em Buenos Aires (gols de Fábio Júnior e Gilberto). Nas semifinais daquela competição, o Cruzeiro ainda eliminou o San Lorenzo, mas acabou perdendo o título para o Palmeiras. No último jogo, o time mineiro tinha Levir Culpi no comando e jogou com Dida; Gustavo, Marcelo Djian, João Carlos e Gilberto; Marcos Paulo, Ricardinho (Caio), Valdo e Muller (Alex Alves); Fábio Júnior e Marcelo Ramos.

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