
“O pessoal pergunta se quero que chegue muita bola no gol. Lá em casa, tenho um problema. Minha mãe (Denise) assiste ao jogo e torce para não chegar muita bola. Meu pai (Luiz) torce para chegar”, comentou Rafael. “Eles brigam mesmo, ficam discutindo. Um quer que eu trabalhe muito, o outro quer que a bola não chegue, que eu não tome gol. Fica nisso, eu não entro na discussão. Mas, se a bola chegar, vou estar preparado para fazer o meu papel. E se não chegar, ficarei feliz também, pela força do time”, acrescentou.
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A presença de Rafael na equipe titular contra o Boa Esporte é consequência da boa campanha do Cruzeiro. Como a equipe já assegurou a primeira colocação e, consequentemente, as vantagens para o mata-mata, o técnico Deivid aproveitará para dar ritmo de jogo aos reservas.
Já almejando novas oportunidades de substituir Fábio, Rafael ressaltou que precisa passar segurança à torcida, à comissão técnica e aos diretores do Cruzeiro. “Este trabalho de confiança, eu venho fazendo desde que cheguei. Tento sempre, seja nos jogos ou treinamentos, fazer meu trabalho, passar confiança para o clube, treinadores, torcedores. Eu estou substituindo o Fábio, que é o ídolo, mas quero mostrar que podem confiar em mim, que vou dar conta, fazer o melhor. Futebol tem isso, tem de passar confiança, ainda mais goleiro. Eu tento fazer isso, passar esta confiança com o trabalho. E sinto que as pessoas têm confiança em mim, acreditam no meu potencial” observou.
Em 2016, Rafael já havia sido titular em vitória sobre o Atlético-PR, por 2 a 1, em jogo válido pela Primeira Liga. Naquela ocasião, o Cruzeiro já havia sido eliminado da competição, e Deivid optou por poupar titulares. O camisa 12 participou também de amistoso contra o Rio Branco-ES, em que entrou no segundo tempo do triunfo por 2 a 0.