“Já chegou mostrando o que quer. Chegou conversando e ajustando coisas na parte defensiva. Conhece muitos jogadores e os jogadores que trabalharam com ele conhecem sua linha de trabalho. Irá trazer muitos benefícios. Quem não vinha tendo tantas oportunidades com o Paulo (Bento) poderá ter com ele. Chegou colocando sua filosofia e a maneira como quer as coisas”, disse o lateral-esquerdo Edimar, que ainda não havia sido treinado por Mano.
“O Mano chegou no ano passado em uma situação muito semelhante. Ele, como grande conhecedor da casa, tem muito de positivo a trazer para a gente. Tenho certeza que vamos sair dessa situação”, acrescentou o camisa 31.
Já o uruguaio Arrascaeta é velho conhecido de Mano Menezes, pois os dois trabalharam juntos no segundo semestre de 2015, quando o Cruzeiro saltou da 15ª colocação, na 23ª rodada, para o oitavo lugar, ao término da competição. Assim como Edimar, o camisa 10 elogiou o posicionamento de marcação aplicado pela comissão técnica.
“Cada treinador tem sua tática e forma de trabalhar. O Mano trabalha muito bem a parte defensiva e o grupo fica bem organizado. Para atacar temos jogadores que podem desequilibrar em qualquer momento do jogo”, afirmou.
Com 27 gols sofridos, o Cruzeiro detém, ao lado do Sport, a segunda defesa mais vazada do Campeonato Brasileiro. Somente o lanterna América levou mais gols: 29. No domingo, às 16h, na Vila Belmiro, Mano Menezes terá o desafio de parar o ataque do Santos, o segundo mais positivo da competição, com 30 gols. A tendência é que a linha defensiva seja composta por Lucas, Manoel, Bruno Rodrigo e Edimar.