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Jogadores do Cruzeiro minimizam salários atrasados e confiam em lisura do clube para quitar débitos

Atletas celestes ainda não receberam o salário referente ao mês de outubro

postado em 17/11/2017 06:30 / atualizado em 16/11/2017 23:16

Leandro Couri/EM/D.A.Press

O fim de 2017 tem sido conturbado para o Cruzeiro fora das quatro linhas. Sem dinheiro em caixa, o clube está com salários atrasados e terá dificuldades para honrar os compromissos até o encerramento do ano. No entanto, os jogadores garantem que estão tranquilos em relação ao momento financeiro celeste.

Nessa quarta-feira, após a partida entre Cruzeiro e Avaí no Mineirão, o presidente Gilvan de Pinho Tavares confirmou que os jogadores não receberam os salários referentes ao mês de outubro. Ele reconheceu, também, que terá dificuldades para pagar 13º salário e férias aos atletas, bem como indenizações aos funcionários que não ficarão na Toca em 2018.

O zagueiro Leo, um dos líderes do elenco, estranha o momento celeste, mas garante que os jogadores não estão preocupados com o atraso salarial. "Eu estou aqui há sete anos,  e o Cruzeiro nunca teve problemas assim, sempre arcou com os compromissos. Mas, até por isso a gente fica muito tranquilo, porque é um clube que sempre arcou com os compromissos, com o combinado", disse.

Assim como Leo, Arrascaeta minimiza os débitos da diretoria com os funcionários. "Nosso lema é estar bem dentro do campo. A parte financeira é do clube. Obviamente que ninguém quer que ele fique devendo salário. Mas pode acontecer. Nós estamos conscientes de o que está atravessando o clube. Estamos muito tranquilos", garantiu.

Para quitar parte dos compromissos financeiros que o Cruzeiro tem até o fim deste ano, Gilvan está negociando Diogo Barbosa com o Palmeiras. O lateral-esquerdo foi um dos principais nomes na conquista do título da Copa do Brasil e será vendido aos paulistas por seis milhões de euros. No entanto, por ser dono de 25% dos direitos econômicos do jogador, o clube terá direito a 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 5,85 milhões). O restante será repassado ao Coimbra, que detém 75% dos direitos federativos e econômicos do jogador.

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