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Aos palavrões, presidente do Cruzeiro dispara contra Conmebol e árbitro: 'Vagabundo'

Wagner Pires de Sá diz que time foi 'garfado' contra o Boca no Mineirão

postado em 05/10/2018 00:39 / atualizado em 05/10/2018 01:10

Tiago Mattar/EM/FD. A Press
Depois da eliminação diante do Boca Juniors, com empate por 1 a 1 no Mineirão, nesta quarta-feira, a revolta tomou conta dos cruzeirenses. O alvo foi o árbitro Andrés Cunha, do Uruguai, que anulou gol de Barcos no primeiro tempo e ainda expulsou o zagueiro Dedé, na etapa final, aplicando o segundo cartão amarelo seguido do vermelho. O presidente Wagner Pires de Sá, aos palavrões, atacou o juiz e conclamou os clubes brasileiros a se unirem em um protesto na Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol.

 

“Sempre fomos muito aceitos pelos nossos hermanos argentinos, mas a vagabundagem que existe entre esses caras é impressionante. Ou nós nos fortalecemos ou nós temos que sair de uma m...de uma coisa como essa. Todas as vezes o futebol brasileiro é roubado. Quando eles liberaram o Dedé eu ainda comentei que eles aprontariam com a gente aqui”, detonou o mandatário celeste, logo depois da eliminação.



O personagem central da polêmica, a exemplo do jogo em Buenos Aires, foi Dedé. Liberado da suspensão após expulsão na Bombonera, o zagueiro fez a falta duvidosa que resultou na anulação do gol de Barcos, no fim do primeiro tempo. Na etapa final, o defensor disputou bola na intermediária, o juiz assinalou a falta e mostrou o segundo cartão amarelo ao cruzeirense, seguido pelo vermelho. A equipe estrelada teve ainda um pênalti marcado e anulado por causa de impedimento de Barcos, em acerto da arbitragem.



Wagner Pires de Sá disse que o árbitro poderia ter utilizado o recurso do VAR, mas preferiu manter as decisões contra o Cruzeiro. Indignado, o dirigente não poupou palavrões ao juiz uruguaio. “Para que existe o VAR se quem decide é venal?Estamos cansados. Ou nós nos fortalecemos no esporte, juntamos todos os clubes e fazemos pressão, ou vamos ser garfados como aconteceu aqui”, reiterou. 

“F...-se para esse cara, nem sei quem é esse vagabundo. Até o sobrenome dele é de ladrão. Se fôssemos sérios, deveríamos sair dessas competições. Não há seriedade, eles não são sérios”, acusou o presidente, fazendo uma referência com Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados que é investigado na Operação Lava-Jato por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.



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