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Boca se isola na condição de maior algoz do Cruzeiro na Copa Libertadores

Clube argentino é também o que mais enfrentou o Cruzeiro no torneio

postado em 05/10/2018 01:17 / atualizado em 05/10/2018 01:22

Ramon Lisboa/EM/D. A Press
O Boca Juniors se isolou na condição de maior algoz do Cruzeiro na história da Copa Libertadores. Pela terceira vez, o time argentino superou a Raposa em um confronto de mata-mata na competição. As situações anteriores ocorreram em 1977 e 2008.



Em 1977, os clubes se enfrentaram pela final, disputada na série ‘melhor de três jogos’. Na Bombonera, o Boca marcou aos 3min de jogo com Carlos Veglio e venceu por 1 a 0. No Mineirão, Nelinho cobrou falta no ângulo, aos 31min do segundo tempo, e fez o Cruzeiro devolver o placar: 1 a 0. No duelo de desempate, houve empate por 0 a 0 no Estádio Centenário, em Montevidéu. Nos pênaltis, o Boca Juniors venceu por 5 a 4. O lateral-esquerdo Vanderlei desperdiçou a cobrança cruzeirense.
 
Em 2008, o Boca ganhou fácil do Cruzeiro tanto o primeiro quanto o segundo confronto das oitavas de final. Na Bombonera, Riquelme e Dátolo fizeram os gols xeneizes, enquanto Fabrício descontou para os mineiros. Em Belo Horizonte, Palacio e Palermo abriram 2 a 0 para o clube argentino. Na etapa complementar, Wagner diminuiu a decepção celeste: 2 a 1.
 
Já em 2018, pelas quartas de final, o Cruzeiro perdeu para o Boca por 2 a 0 no jogo de ida, na Bombonera. O episódio que marcou a partida do dia 19 de setembro foi a expulsão injusta do zagueiro Dedé por cabeçada involuntária no rosto do goleiro Andrada. Após pedido da diretoria celeste, a Conmebol reconheceu o erro do árbitro paraguaio Eber Aquino e anulou a suspensão do camisa 26.
 
No confronto de volta, o Cruzeiro teve um gol de Barcos anulado no primeiro tempo, mas conseguiu abrir o placar aos 12min da etapa final, em chute de Sassá: 1 a 0. Entretanto, a expulsão de Dedé, aos 36min (segundo cartão amarelo), complicou a situação da equipe, que levou o empate nos acréscimos em falha de Leo e finalização de Pavón: 1 a 1. Classificado, o Boca enfrentará o Palmeiras nas semifinais da Libertadores.
 
Nenhum outro clube eliminou o Cruzeiro tantas vezes na Copa Libertadores. Os demais reveses foram para Unión Española (oitavas de final de 1994), Vasco (oitavas de final de 1998), Palmeiras (quartas de final de 2001), Deportivo Cali-COL (oitavas de final de 2004), Estudiantes (final de 2009), São Paulo (quartas de final de 2010), Once Caldas-COL (oitavas de final de 2011), San Lorenzo (quartas de final de 2014) e River Plate (quartas de final de 2015).
 
O Boca é também o time que mais enfrentou o Cruzeiro na Libertadores. Em nove jogos, a vantagem ‘hermana’ é ligeira: quatro vitórias, dois empates e três derrotas. Foram oito gols marcados pela Raposa e 10 do clube xeneize.

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