“Na verdade, foi uma briga generalizada no final do jogo em que o Sassá se excedeu. É claro que se excedeu. A pena para quem se excede é a suspensão. O artigo é de quatro a doze jogos, ele pegou seis, está dentro do contexto daquilo que a gente até tinha alguma preocupação do que pudesse acontecer”, disse Mano Menezes, que também comentou sobre o comportamento do atacante.
“Vamos ver, as coisas que a gente tem que tratar, a gente trata internamente. Mas é claro que a gente conversa, a gente busca melhorar o profissional. Sassá já melhorou bastante, de vez em quando ele tem recaídas. A gente tenta mostrar para ele que o grande prejudicado, na verdade, acaba sendo ele. Nós perdemos, mas ele perde muito mais. É um jogador importante, jogador que entra e acrescenta para a equipe, jogador que tem sido decisivo em campo. Ele precisa estar mais vezes em campo, esse é o profissional que todos querem ter e vale para o Sassá também”, complementou.
A 5ª Comissão Disciplinar do STJD determinou pena ao jogador celeste por unanimidade, com base na redação do artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: “Desferir dolosamente soco, cotovelada, cabeçada ou golpes similares em outrem, de forma contundente ou assumindo o risco de causar dano ou lesão ao atingido”. O relator do processo foi o auditor José Nascimento.
Apesar do que disse Mano Menezes, o Cruzeiro tentará na segunda-feira um efeito suspensivo para que Sassá fique à disposição do treinador no jogo de volta da final da Copa do Brasil, contra o Corinthians, na quarta, às 21h45. Nesta sexta-feira, o STJD anunciou que o lateral-esquerdo Diogo Barbosa e o lateral-direito Mayke, ambos do Palmeiras e também condenados, tiveram o efeito suspensivo concedido.