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Cruzeiro 'mapeia' Série B em busca de reforços: relembre 20 contratações de divisões inferiores

Lista tem jogadores que se destacaram e também aqueles que não vingaram

postado em 30/08/2019 06:00 / atualizado em 30/08/2019 20:24

Sem dinheiro para realizar grandes investimentos no restante de 2019, o Cruzeiro mapeia jogadores na Série B do Campeonato Brasileiro. O atacante Ezequiel, de 21 anos, que estava emprestado pelo Botafogo ao Sport, será a primeira contratação da ‘era Rogério Ceni’. Além dele, o clube havia feito proposta por Guilherme, cedido pelo Grêmio ao Sport, e consultado a situação de Claudinho, do Bragantino.

Em ocasiões anteriores, a Raposa também reforçou seu grupo com atletas que atuavam em divisões inferiores do futebol brasileiro. Alguns conseguiram se destacar na equipe, enquanto outros tiveram passagens bastante apagadas. O Superesportes relembra as trajetórias pelo Cruzeiro de 20 jogadores oriundos das Séries B e C.

Jogadores das Séries B e C contratados pelo Cruzeiro

  • Rondinelli (2002) - vindo do Americano-RJ, pelo qual marcou nove gols na Série B de 2002, o lateral-esquerdo tinha como principais qualidades as cobranças de falta e escanteio. No Cruzeiro, aliás, ficou marcado pelos chutes fortes. Entretanto, não conseguiu balançar a rede uma vez sequer e saiu do clube em 2003.
  • Mota (2003) - destacou-se em 2002 como artilheiro do Ceará na Série B, com 11 gols. Em 2003, o Cruzeiro pagou R$ 50 mil pelo empréstimo de um ano do então jovem de 22 anos. À época, o técnico Vanderlei Luxemburgo afirmou que desconhecia o futebol do atacante, porém havia recebido boas indicações de amigos. Os conselheiros de Luxa tinham razão. Em 60 partidas, Mota fez 25 gols e foi fundamental na conquista da Tríplice Coroa (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro).
  • Alex Alves (2003) - foi contratado à Portuguesa em 26 de julho de 2003, por R$ 720 mil, para ser alternativa após a venda de Deivid ao Bordeaux, da França. À época, era o artilheiro da Série B, com 14 gols em 28 jogos. Em 12 partidas pelo Cruzeiro, o atacante marcou um gol - na vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, dia 8 de outubro, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro.
  • Fred (2004) - havia sido negociado pelo América com o Feyenoord, porém não chegou a atuar pelo clube holandês. Isso porque o Cruzeiro, interessado em sua contratação, enviou aos europeus o meia Gérson Magrão como moeda de troca. E Fred chegou à Toca da Raposa II em agosto de 2004 respaldado pela vice-artilharia do Campeonato Mineiro, com 12 gols. Logo na estreia oficial, balançou a rede na vitória sobre o Internacional, por 2 a 0, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Posteriormente, marcou mais 55 vezes em um ano e foi vendido ao Lyon, da França, por 14,9 milhões de euros (R$ 44 milhões). Depois de mais de 12 anos, o centroavante regressou ao Cruzeiro, já veterano, e alternou bons e maus momentos. Atualmente, é o goleador do time em 2019, com 18 tentos em 35 partidas.
  • Wagner (2004) - o então garoto de 19 anos despontava no América como armador de muita técnica e grande habilidade com a perna esquerda. Ele contabilizou nove gols a serviço do Coelho na temporada (quatro na Série B) até ser contratado pelo Cruzeiro, no fim de 2004. Sua trajetória na Toca durou quase cinco anos, sendo brevemente interrompida no primeiro semestre de 2007, em função de venda frustrada ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Em 218 jogos, o ex-camisa 10 marcou 36 gols e ganhou três títulos estaduais: 2006, 2008 e 2009.
  • Alecsandro (2005) - foi anunciado pelo Cruzeiro em setembro de 2005, menos de um mês depois da venda de Fred ao Lyon. Por seu clube anterior, o Vitória, havia marcado oito gols no Campeonato Baiano e 13 na Série B. Na elite do Campeonato Brasileiro, deu sequência ao faro de artilheiro e balançou a rede 11 vezes em 18 jogos. A Raposa encerrou a competição na oitava colocação, com 60 pontos.
  • Wando (2005) - citado pelo seu empresário como 'Robinho melhorado e com estilo de jogo de Garrincha', o velocista não anotou um golzinho sequer nos 15 jogos a serviço do Cruzeiro em 2005. E olha que ele havia marcado nove vezes no Vila Nova-GO na disputa da Série B do mesmo ano. Talvez sua grande atuação tenha sido no empate heroico com o Vasco por 3 a 3, em São Januário. Acionado no lugar de Adriano Gabiru quando os cariocas venciam por 3 a 1, Wando fez a jogada que originou o pênalti convertido por Kelly e deu o cruzamento para Diego balançar a rede.
  • Francismar (2005) - foi contratado ao América, ao lado de Daniel Morais, por R$ 850 mil. Diferentemente do colega, que disputou apenas duas partidas pelo Cruzeiro, o meia teve, relativamente, vida longa na Toca da Raposa II. Versátil para atuar também como lateral, ele disputou 63 jogos e marcou seis gols, conquistando o Campeonato Mineiro de 2006.
  • Leandro Domingues (2007) - foi vice-campeão da Série C de 2006 pelo Vitória, marcando 15 gols naquela campanha. Em 2007, teve 50% dos direitos econômicos adquiridos pelo Cruzeiro por R$ 800 mil. Fez boas partidas especialmente no Campeonato Brasileiro, torneio no qual marcou sete gols em 23 jogos. Em 2008, ficou fora dos planos do time principal após entrar em atrito com o técnico Adilson Batista.
  • Marcelo Moreno (2007) - tal como Leandro Domingues, destacou-se na campanha do Vitória vice-campeão da Série C de 2006, com 12 gols. Em 2007, um grupo de empresários investiu R$ 830 mil em 90% dos direitos econômicos do jovem de 19 anos e repassou 40% ao Cruzeiro. Inicialmente, Moreno era terceira opção entre os atacantes do elenco, mas ao realizar bons treinamentos, ganhou espaço sob o comando do técnico Dorival Júnior. No primeiro ano, somou seis gols em 14 partidas. No segundo, marcou 15 vezes em 21 presenças. Graças à boa performance, foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por 9 milhões de euros. Sem brilho na Europa, retornou ao Brasil para defender o Grêmio, em 2012, e posteriormente foi emprestado a Flamengo (2013) e Cruzeiro (2014). Na segunda passagem pela Toca, o centroavante boliviano contabilizou 24 gols em 57 jogos e conquistou dois títulos: Campeonato Mineiro e Campeonato Brasileiro.
  • Ramires (2007) - tinha 20 anos quando foi contratado ao Joinville como aposta num empréstimo gratuito até dezembro de 2007. E logo no primeiro ano, o volante esguio, de passadas largas e muita velocidade chamou a atenção pelas constantes chegadas ao ataque para finalizar. Ao término da temporada, o Cruzeiro comprou 70% dos direitos econômicos por US$ 300 mil. Em 2008, Ramires viveu seu ano mais artilheiro no clube, com 13 gols em 47 jogos. Em 2009, marcou 11 vezes em 30 partidas. O Benfica, de Portugal, desembolsou 7,5 milhões de euros em sua aquisição, em maio de 2009. Posteriormente, o meio-campista se transferiu para o Chelsea e passou a ser nome constante nas convocações da Seleção Brasileira.
  • Apodi (2008) - as arrancadas do veloz lateral-direito, constantemente comparado a corredores de provas de 100 metros rasos no atletismo, foram importantes para ajudar o Vitória a subir da Série B para a A, em 2007 (4º lugar, com 59 pontos). No Cruzeiro, porém, ele não conseguiu transformar o vigor físico em assistências para os colegas. Foram apenas 16 jogos e um gol marcado - em belo chute de fora da área com o pé esquerdo, na vitória por 2 a 1 sobre o Democrata-GV, pelo Campeonato Mineiro de 2008. Fato é que, para a lateral direita, o técnico Adilson Batista confiava mais no cumprimento de obrigações táticas do 'curinga' Marquinhos Paraná ao estilo 'kamikaze' de Apodi.
  • Gil (2009) - chegou ao Cruzeiro em agosto de 2009, após conquistar, a serviço do Atlético-GO, a Série C de 2008 e o Campeonato Goiano de 2009. Ficou notabilizado por ser um zagueiro de muita força e imposição na bola aérea. Em dois anos, disputou 102 jogos e marcou quatro gols - dois em clássicos contra o Atlético. Transferiu-se em agosto de 2011 para o Valenciennes, da França, por 3 milhões de euros. Em 2013, retornou ao Brasil para defender o Corinthians, clube no qual permaneceu até 2015. De 2016 a 2019, Gil foi jogador do Shandong Luneng, da China. Em julho, voltou ao Timão. O defensor ainda acumula convocações para a Seleção Brasileira. Ele atuou com a amarelinha em 11 oportunidades.
  • Uelliton (2013) - o volante que se tornou ídolo do Vitória esteve longe de se firmar no Cruzeiro. Apresentado em 11 de janeiro de 2013, Uelliton disputou apenas três jogos sob o comando de Marcelo Oliveira.
  • Lucca (2013) - ajudou o Criciúma a subir da Série B para a A, em 2012, ao marcar 11 gols em 26 jogos na competição. O bom desempenho despertou os olhares do Cruzeiro, que lhe contratou para 2013. No clube celeste, o atacante realizou 11 jogos - dois como titular - e marcou dois gols, ambos na Copa do Brasil. Posteriormente, veio a ser pela Ponte Preta quarto colocado no ranking de artilheiros do Brasileiro de 2017, com 13 gols, abaixo de André, do Sport (16); Henrique Dourado, do Fluminense, e Jô, do Corinthians (empatados com 18).
  • Ricardo Goulart (2013) - foi protagonista do Goiás campeão da Série B de 2012. Na campanha do título, fez 12 gols em 34 partidas. Em 2013, o Cruzeiro comprou 50% de seus direitos econômicos. Goulart começou o ano como reserva, mas logo assumiu a titularidade após a venda de Diego Souza ao Metalist, da Ucrânia. Seu melhor desempenho pela Raposa foi no Brasileiro de 2014, no qual marcou 15 gols em 26 jogos. Em janeiro de 2015, o meia-atacante foi vendido ao Guangzhou Evergrande, da China, por R$ 48 milhões. Desse valor, o Cruzeiro embolsou R$ 36 milhões (75%).
  • Egídio (2013) - viveu o melhor ano da carreira pelo Goiás, em 2012, ao balançar a rede oito vezes e colaborar com 28 assistências. Pelo Cruzeiro, foi bicampeão brasileiro, em 2013 e 2014, e campeão mineiro, em 2014. Na primeira passagem, disputou 107 jogos, marcou quatro gols e deu 17 assistências. Em 2018, regressou à Toca para substituir Diogo Barbosa, negociado com o Palmeiras. Desde então, participou de 79 partidas, fez um gol e contribuiu com 12 assistências. Ele ganhou os estaduais de 2018 e 2019 e a Copa do Brasil de 2018.
  • Marinho (2015) - contratado por R$ 1,2 milhão, valor pago ao Ceará por 50% de seus direitos econômicos, o meia-atacante estreou balançando a rede pelo Cruzeiro, na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2015. No jogo diante do Avaí, pela 14ª rodada, Marinho protagonizou linda jogada ao arrancar com a bola desde o meio-campo e chegar até a grande área após driblar cinco adversários. Caprichosamente, o chute do camisa 37 passou ao lado direito da meta. Com a demissão de Vanderlei Luxemburgo e a contratação de Mano Menezes, o jogador perdeu espaço na Toca da Raposa II.
  • Uillian Correia (2015) - contratado ao Ceará em agosto de 2015 por R$ 1,5 milhão, o volante fez apenas três partidas com a camisa do Cruzeiro. Como atleta do clube, foi emprestado duas vezes: a Santa Cruz, em 2015, e ao Vitória, em 2017.
  • Ezequiel (2016) - teve 50% dos direitos econômicos adquiridos ao Criciúma por R$ 1,2 milhão, parcelados em 24 vezes de 50 mil reais. Nunca foi unanimidade entre os torcedores, principalmente pelo estilo de jogo retraído e de poucas subidas ao ataque. Entretanto, gozava de prestígio com a comissão técnica de Mano Menezes. Tanto que foi titular em campanhas importantes, como a da conquista da Copa do Brasil de 2017. Em 72 jogos pelo Cruzeiro (60 como titular), Ezequiel marcou um gol.
  • Arquivo Estado de Minas
    Rondinelli (2002) - vindo do Americano-RJ, pelo qual marcou nove gols na Série B de 2002, o lateral-esquerdo tinha como principais qualidades as cobranças de falta e escanteio. No Cruzeiro, aliás, ficou marcado pelos chutes fortes. Entretanto, não conseguiu balançar a rede uma vez sequer e saiu do clube em 2003.
  • Arquivo Estado de Minas
    Mota (2003) - destacou-se em 2002 como artilheiro do Ceará na Série B, com 11 gols. Em 2003, o Cruzeiro pagou R$ 50 mil pelo empréstimo de um ano do então jovem de 22 anos. À época, o técnico Vanderlei Luxemburgo afirmou que desconhecia o futebol do atacante, porém havia recebido boas indicações de amigos. Os conselheiros de Luxa tinham razão. Em 60 partidas, Mota fez 25 gols e foi fundamental na conquista da Tríplice Coroa (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro).
  • Arquivo Estado de Minas
    Alex Alves (2003) - foi contratado à Portuguesa em 26 de julho de 2003, por R$ 720 mil, para ser alternativa após a venda de Deivid ao Bordeaux, da França. À época, era o artilheiro da Série B, com 14 gols em 28 jogos. Em 12 partidas pelo Cruzeiro, o atacante marcou um gol - na vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, dia 8 de outubro, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro.
  • Arquivo Estado de Minas
    Fred (2004) - havia sido negociado pelo América com o Feyenoord, porém não chegou a atuar pelo clube holandês. Isso porque o Cruzeiro, interessado em sua contratação, enviou aos europeus o meia Gérson Magrão como moeda de troca. E Fred chegou à Toca da Raposa II em agosto de 2004 respaldado pela vice-artilharia do Campeonato Mineiro, com 12 gols. Logo na estreia oficial, balançou a rede na vitória sobre o Internacional, por 2 a 0, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Posteriormente, marcou mais 55 vezes em um ano e foi vendido ao Lyon, da França, por 14,9 milhões de euros (R$ 44 milhões). Depois de mais de 12 anos, o centroavante regressou ao Cruzeiro, já veterano, e alternou bons e maus momentos. Atualmente, é o goleador do time em 2019, com 18 tentos em 35 partidas.
  • Arquivo Estado de Minas
    Wagner (2004) - o então garoto de 19 anos despontava no América como armador de muita técnica e grande habilidade com a perna esquerda. Ele contabilizou nove gols a serviço do Coelho na temporada (quatro na Série B) até ser contratado pelo Cruzeiro, no fim de 2004. Sua trajetória na Toca durou quase cinco anos, sendo brevemente interrompida no primeiro semestre de 2007, em função de venda frustrada ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Em 218 jogos, o ex-camisa 10 marcou 36 gols e ganhou três títulos estaduais: 2006, 2008 e 2009.
  • Arquivo Estado de Minas
    Alecsandro (2005) - foi anunciado pelo Cruzeiro em setembro de 2005, menos de um mês depois da venda de Fred ao Lyon. Por seu clube anterior, o Vitória, havia marcado oito gols no Campeonato Baiano e 13 na Série B. Na elite do Campeonato Brasileiro, deu sequência ao faro de artilheiro e balançou a rede 11 vezes em 18 jogos. A Raposa encerrou a competição na oitava colocação, com 60 pontos.
  • Arquivo Estado de Minas
    Wando (2005) - citado pelo seu empresário como 'Robinho melhorado e com estilo de jogo de Garrincha', o velocista não anotou um golzinho sequer nos 15 jogos a serviço do Cruzeiro em 2005. E olha que ele havia marcado nove vezes no Vila Nova-GO na disputa da Série B do mesmo ano. Talvez sua grande atuação tenha sido no empate heroico com o Vasco por 3 a 3, em São Januário. Acionado no lugar de Adriano Gabiru quando os cariocas venciam por 3 a 1, Wando fez a jogada que originou o pênalti convertido por Kelly e deu o cruzamento para Diego balançar a rede.
  • Arquivo Estado de Minas
    Francismar (2005) - foi contratado ao América, ao lado de Daniel Morais, por R$ 850 mil. Diferentemente do colega, que disputou apenas duas partidas pelo Cruzeiro, o meia teve, relativamente, vida longa na Toca da Raposa II. Versátil para atuar também como lateral, ele disputou 63 jogos e marcou seis gols, conquistando o Campeonato Mineiro de 2006.
  • Arquivo Estado de Minas
    Leandro Domingues (2007) - foi vice-campeão da Série C de 2006 pelo Vitória, marcando 15 gols naquela campanha. Em 2007, teve 50% dos direitos econômicos adquiridos pelo Cruzeiro por R$ 800 mil. Fez boas partidas especialmente no Campeonato Brasileiro, torneio no qual marcou sete gols em 23 jogos. Em 2008, ficou fora dos planos do time principal após entrar em atrito com o técnico Adilson Batista.
  • Arquivo Estado de Minas
    Marcelo Moreno (2007) - tal como Leandro Domingues, destacou-se na campanha do Vitória vice-campeão da Série C de 2006, com 12 gols. Em 2007, um grupo de empresários investiu R$ 830 mil em 90% dos direitos econômicos do jovem de 19 anos e repassou 40% ao Cruzeiro. Inicialmente, Moreno era terceira opção entre os atacantes do elenco, mas ao realizar bons treinamentos, ganhou espaço sob o comando do técnico Dorival Júnior. No primeiro ano, somou seis gols em 14 partidas. No segundo, marcou 15 vezes em 21 presenças. Graças à boa performance, foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por 9 milhões de euros. Sem brilho na Europa, retornou ao Brasil para defender o Grêmio, em 2012, e posteriormente foi emprestado a Flamengo (2013) e Cruzeiro (2014). Na segunda passagem pela Toca, o centroavante boliviano contabilizou 24 gols em 57 jogos e conquistou dois títulos: Campeonato Mineiro e Campeonato Brasileiro.
  • Arquivo Estado de Minas
    Ramires (2007) - tinha 20 anos quando foi contratado ao Joinville como aposta num empréstimo gratuito até dezembro de 2007. E logo no primeiro ano, o volante esguio, de passadas largas e muita velocidade chamou a atenção pelas constantes chegadas ao ataque para finalizar. Ao término da temporada, o Cruzeiro comprou 70% dos direitos econômicos por US$ 300 mil. Em 2008, Ramires viveu seu ano mais artilheiro no clube, com 13 gols em 47 jogos. Em 2009, marcou 11 vezes em 30 partidas. O Benfica, de Portugal, desembolsou 7,5 milhões de euros em sua aquisição, em maio de 2009. Posteriormente, o meio-campista se transferiu para o Chelsea e passou a ser nome constante nas convocações da Seleção Brasileira.
  • Arquivo Estado de Minas
    Apodi (2008) - as arrancadas do veloz lateral-direito, constantemente comparado a corredores de provas de 100 metros rasos no atletismo, foram importantes para ajudar o Vitória a subir da Série B para a A, em 2007 (4º lugar, com 59 pontos). No Cruzeiro, porém, ele não conseguiu transformar o vigor físico em assistências para os colegas. Foram apenas 16 jogos e um gol marcado - em belo chute de fora da área com o pé esquerdo, na vitória por 2 a 1 sobre o Democrata-GV, pelo Campeonato Mineiro de 2008. Fato é que, para a lateral direita, o técnico Adilson Batista confiava mais no cumprimento de obrigações táticas do 'curinga' Marquinhos Paraná ao estilo 'kamikaze' de Apodi.
  • Arquivo Estado de Minas
    Gil (2009) - chegou ao Cruzeiro em agosto de 2009, após conquistar, a serviço do Atlético-GO, a Série C de 2008 e o Campeonato Goiano de 2009. Ficou notabilizado por ser um zagueiro de muita força e imposição na bola aérea. Em dois anos, disputou 102 jogos e marcou quatro gols - dois em clássicos contra o Atlético. Transferiu-se em agosto de 2011 para o Valenciennes, da França, por 3 milhões de euros. Em 2013, retornou ao Brasil para defender o Corinthians, clube no qual permaneceu até 2015. De 2016 a 2019, Gil foi jogador do Shandong Luneng, da China. Em julho, voltou ao Timão. O defensor ainda acumula convocações para a Seleção Brasileira. Ele atuou com a amarelinha em 11 oportunidades.
  • Arquivo Estado de Minas
    Uelliton (2013) - o volante que se tornou ídolo do Vitória esteve longe de se firmar no Cruzeiro. Apresentado em 11 de janeiro de 2013, Uelliton disputou apenas três jogos sob o comando de Marcelo Oliveira.
  • Arquivo Estado de Minas
    Lucca (2013) - ajudou o Criciúma a subir da Série B para a A, em 2012, ao marcar 11 gols em 26 jogos na competição. O bom desempenho despertou os olhares do Cruzeiro, que lhe contratou para 2013. No clube celeste, o atacante realizou 11 jogos - dois como titular - e marcou dois gols, ambos na Copa do Brasil. Posteriormente, veio a ser pela Ponte Preta quarto colocado no ranking de artilheiros do Brasileiro de 2017, com 13 gols, abaixo de André, do Sport (16); Henrique Dourado, do Fluminense, e Jô, do Corinthians (empatados com 18).
  • Arquivo Estado de Minas
    Ricardo Goulart (2013) - foi protagonista do Goiás campeão da Série B de 2012. Na campanha do título, fez 12 gols em 34 partidas. Em 2013, o Cruzeiro comprou 50% de seus direitos econômicos. Goulart começou o ano como reserva, mas logo assumiu a titularidade após a venda de Diego Souza ao Metalist, da Ucrânia. Seu melhor desempenho pela Raposa foi no Brasileiro de 2014, no qual marcou 15 gols em 26 jogos. Em janeiro de 2015, o meia-atacante foi vendido ao Guangzhou Evergrande, da China, por R$ 48 milhões. Desse valor, o Cruzeiro embolsou R$ 36 milhões (75%).
  • Arquivo Estado de Minas
    Egídio (2013) - viveu o melhor ano da carreira pelo Goiás, em 2012, ao balançar a rede oito vezes e colaborar com 28 assistências. Pelo Cruzeiro, foi bicampeão brasileiro, em 2013 e 2014, e campeão mineiro, em 2014. Na primeira passagem, disputou 107 jogos, marcou quatro gols e deu 17 assistências. Em 2018, regressou à Toca para substituir Diogo Barbosa, negociado com o Palmeiras. Desde então, participou de 79 partidas, fez um gol e contribuiu com 12 assistências. Ele ganhou os estaduais de 2018 e 2019 e a Copa do Brasil de 2018.
  • Arquivo Estado de Minas
    Marinho (2015) - contratado por R$ 1,2 milhão, valor pago ao Ceará por 50% de seus direitos econômicos, o meia-atacante estreou balançando a rede pelo Cruzeiro, na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2015. No jogo diante do Avaí, pela 14ª rodada, Marinho protagonizou linda jogada ao arrancar com a bola desde o meio-campo e chegar até a grande área após driblar cinco adversários. Caprichosamente, o chute do camisa 37 passou ao lado direito da meta. Com a demissão de Vanderlei Luxemburgo e a contratação de Mano Menezes, o jogador perdeu espaço na Toca da Raposa II.
  • Arquivo Estado de Minas
    Uillian Correia (2015) - contratado ao Ceará em agosto de 2015 por R$ 1,5 milhão, o volante fez apenas três partidas com a camisa do Cruzeiro. Como atleta do clube, foi emprestado duas vezes: a Santa Cruz, em 2015, e ao Vitória, em 2017.
  • Washington Alves/Lightpress/Cruzeiro
    Ezequiel (2016) - teve 50% dos direitos econômicos adquiridos ao Criciúma por R$ 1,2 milhão, parcelados em 24 vezes de 50 mil reais. Nunca foi unanimidade entre os torcedores, principalmente pelo estilo de jogo retraído e de poucas subidas ao ataque. Entretanto, gozava de prestígio com a comissão técnica de Mano Menezes. Tanto que foi titular em campanhas importantes, como a da conquista da Copa do Brasil de 2017. Em 72 jogos pelo Cruzeiro (60 como titular), Ezequiel marcou um gol.
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