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Ex-supervisor de atletismo e torcedores protestam contra gestão do clube na Corrida do Cruzeiro

Evento, ocorrido neste domingo, foi marcado por manifestações contrárias à cúpula liderada por Wagner Pires de Sá

postado em 06/10/2019 15:44

<i>(Foto: Reprodução/Twitter)</i>


A crise que assola o Cruzeiro foi motivo de protestos de torcedores neste domingo, durante a corrida oficial do clube, na Pampulha. Faixas pediam a renúncia de Wagner Pires de Sá, presidente do clube, Itair Machado, vice de futebol, e Sérgio Nonato, ex-diretor geral, que entregou carta de renúncia na última sexta-feira. Entre os presentes estava Alexandre Minardi, ex-supervisor do atletismo celeste.

A Raposa manteve, por muitos anos, uma equipe de corredores. Chefiado por Minardi, o time foi desfeito no ano passado, sob a alegação de corte de custos. O custo mensal do atletismo cruzeirense era de R$ 30 mil.

Carta aberta

Em fevereiro deste ano, Minardi fez críticas à gestão de Wagner em uma carta aberta. À época, ele disse que a diretoria cruzeirense trabalhou para inviabilizar a presença de outros esportes no clube, como o futebol americano.

"A mudança de direção ocorrida no final de 2017, sinalizou para uma tragédia. Dirigentes e outras pessoas que entendem que o Cruzeiro deveria chamar-se Cruzeiro Futebol Clube, entraram em ação e começaram a inviabilizar outros esportes que, por alguma questão contratual ou de exposição, tinha alguma verba específica. O início da administração empossada ao final de 2017, e que tem a missão de administrar o clube no triênio 2018-2020 acabou com a modalidade do futebol americano que dias antes conquistara um título nacional de repercussão internacional e reduziu drasticamente as verbas destinadas ao atletismo, que já eram pequenas", acusou

Confusão no Mineirão

Nesse sábado, após o empate em 1 a 1 contra o Internacional, torcedores relataram agressões por conta de manifestações contrárias ao presidente Wagner. Igor Henrique Salles Magalhães, de 31 anos, e a esposa Bárbara Fonseca de Novaes, de 32, acompanhavam a partida num dos camarotes do estádio.

Juntos, protestaram contra o presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá. “Fora, Wagner Pires”, lia-se na faixa erguida pelo casal. O casal conta ter sido retirado do estádio e levado à força para a esplanada do estádio por seguranças do Mineirão.


Também dentro do Gigante da Pampulha, o conselheiro Alysson Caires, de acordo com relatos, tecia críticas a gestão cruzeirense em entrevista à Itatiaia, quando foi intimidado por Alexandre Comoretto, o Gaúcho, funcionário do clube e responsável por cuidar do departamento de bocha. Um repórter da TV Alterosa chegou a ser agredido em meio à confusão nos camarotes

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