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Operação mira torcidas organizadas do Cruzeiro em sete cidades de Minas Gerais

Oito integrantes das torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente foram presos na manhã desta terça-feira

postado em 17/12/2019 07:43 / atualizado em 17/12/2019 16:18

(Foto: Ministério Público de Minas Gerais/Divulgação)

A Máfia Azul e a Pavilhão Independente, torcidas organizadas do Cruzeiro, são alvos de uma operação conjunta das polícias Civil, Militar e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nesta terça-feira, batizada "Voz da Arquibancada". Até o início da manhã, oito pessoas haviam sido presas

Segundo o MPMG, a operação foi motivada pelos confrontos envolvendo os grupos nos últimos meses, que resultaram em danos ao patrimônio e risco à integridade física das pessoas. 

“Já não bastasse a série de confrontos generalizados ocorridos entre as torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente, no dia 8 de dezembro de 2019, a torcida Máfia Azul protagonizou mais uma cena de vandalismo”, diz o órgão. “Foi a principal responsável pela quebradeira em várias partes do Estádio Mineirão. Centenas de cadeiras quebradas, dezenas de televisões danificadas, banheiros quase que totalmente destruídos, bebedouros arrancados, vidros quebrados, etc”. 

O tumulto ocorreu depois da partida entre Cruzeiro e Palmeiras, que terminou com a vitória do clube paulista por 2 a 0 e o consequente rebaixamento dos mineiros para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. 
 

O Ministério Público ressalta que foram promovidas diversas tentativas de conciliação para encerras as desavenças, mas sem resultado. “Os confrontos continuaram acontecendo e cada vez mais violentos”. 

O inquérito policial investiga associação criminosa, lesão corporal, tentativa de homícidio, dano ao patrimônio público e privado, provocação de tumulto e ameaças. Participam da operação quatro delegados, 110 investigadores, 40 policiais militares e dois promotores de Justiça. 

Eles cumprem 20 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão em Belo Horizonte, Contagem, Betim, Vespasiano, Ribeirão das Neves, Barão de Cocais e João Monlevade.
 
 

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