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Cruzeiro prepara reformulação no futebol e segue à espera de Alexandre Mattos

Pedro Lourenço reiterou intenção de contratar ex-diretor do Palmeiras

postado em 27/12/2019 09:00 / atualizado em 27/12/2019 03:29

(Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)
O Cruzeiro fará grande reformulação em seu departamento de futebol. Haverá mudanças tanto na base (Ricardo Drubscky como novo diretor) quanto no profissional. O vice-presidente da pasta, Pedro Lourenço, deu detalhes do processo.

“Vamos reformular geral, tanto o amador quanto o profissional. Nada contra ninguém, que nem conheço as pessoas, mas como estão mudando, será uma mudança radical mesmo”.

Conforme a resposta, o primeiro a deixar o clube poderá ser o diretor de futebol Marcelo Djian. Isso porque o integrante do Conselho Gestor nunca escondeu o seu desejo de contratar Alexandre Mattos.

De férias com a família na Europa, Mattos recebeu o contato do Cruzeiro e agendou conversa presencial para depois do dia 6 de janeiro, quando retornará ao Brasil.

Se acertar com Pedro Lourenço, iniciará, em janeiro, sua segunda passagem pela Raposa. Ele começou a carreira como executivo de futebol no América e chegou à Toca II em 2012. No clube, montou com o técnico Marcelo Oliveira o elenco que conquistou o bicampeonato brasileiro, em 2013 e 2014, e o Mineiro de 2014.

Em 2015, Mattos deixou o Cruzeiro e acertou com o Palmeiras. Em São Paulo, foi campeão da Copa do Brasil (2015) e bicampeão brasileiro (2016 e 2018). Embora tenha ganhado da torcida palmeirense, em dado momento, o apelido de “Mittos” pela ousadia nas contratações e pelos resultados do time, o dirigente sofreu forte pressão no clube paulista este ano pela falta de títulos e pela supremacia do Flamengo no país.

Alexandre Mattos foi demitido pelo Palmeiras no dia 1º de dezembro, logo após a derrota justamente para o rubro-negro carioca, por 3 a 1, no Allianz Parque, em São Paulo. No mesmo dia, o clube anunciou a saída do técnico Mano Menezes.

No Cruzeiro de 2020, Mattos encontrará realidade bastante diferente do trabalho anterior. Na Série B, o Conselho Gestor, por meio do CEO Vittorio Medioli, limitou o teto salarial em R$ 150 mil. Ou seja, além de negociar saídas de jogadores com salários altos, o diretor efetuará contratações somente durante ou depois do Estadual.

Segundo o vice de futebol Pedro Lourenço, a prioridade inicial é acertar parte das remunerações em atraso e dar tranquilidade a quem faz parte do grupo. “Contratações não vamos fazer. Estamos trabalhando para arrumar recurso e pagar os salários. Já vamos para quatro meses de salários atrasados”, disse.

“Queremos pagar ao menos um mês e ganhar tempo com os jogadores. É impossível, o cara ficar quatro meses sem receber, é difícil. A obrigação nossa é arrumar recursos para, no início de janeiro, pagar salários e um pedaço do 13º”, complementou Lourenço.

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