Candidato à presidência do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues defendeu a manutenção da data da eleição para o dia 21 de maio, apesar da pandemia do coronavírus. Ele se mostrou contrário à ideia de integrantes do Núcleo Dirigente Transitório de realizar só o segundo pleito, previsto para outubro ou novembro deste ano, em virtude da ameaça de avanço da COVID-19.
Em mensagem enviada a jornalistas no Whatsapp, o conselheiro disse que a eleição marcada para 21 de maio não precisa ser cancelada. Segundo ele, apesar de valorizar o período de isolamento social como forma de conter o avanço do coronavírus em BH, o pleito poderá ser feito mesmo a distância.
Sérgio Rodrigues ressaltou que há urgência na definição de um novo mandatário para o clube, se possível no momento em que o futebol está paralisado por causa da pandemia. O ideal, segundo o conselheiro, seria o Cruzeiro iniciar a Série B do Campeonato Brasileiro com um presidente já eleito.
O Núcleo Dirigente Transitório defende a tese de que a eleição de maio deveria ser cancelada. Com isso, o grupo gestor permaneceria responsável pelo clube até outubro, quando haveria o segundo pleito, previsto para outubro ou novembro – ainda sem data definida. O outro candidato já anunciado, indicado pelo NDT, é Emilio Brandi, que vai ao encontro da ideia dos gestores atuais de promover só a disputa eleitoral programada para o fim deste ano.
Confira, na íntegra, a mensagem divulgada por Sérgio Rodrigues
Em mensagem enviada a jornalistas no Whatsapp, o conselheiro disse que a eleição marcada para 21 de maio não precisa ser cancelada. Segundo ele, apesar de valorizar o período de isolamento social como forma de conter o avanço do coronavírus em BH, o pleito poderá ser feito mesmo a distância.
Sérgio Rodrigues ressaltou que há urgência na definição de um novo mandatário para o clube, se possível no momento em que o futebol está paralisado por causa da pandemia. O ideal, segundo o conselheiro, seria o Cruzeiro iniciar a Série B do Campeonato Brasileiro com um presidente já eleito.
O Núcleo Dirigente Transitório defende a tese de que a eleição de maio deveria ser cancelada. Com isso, o grupo gestor permaneceria responsável pelo clube até outubro, quando haveria o segundo pleito, previsto para outubro ou novembro – ainda sem data definida. O outro candidato já anunciado, indicado pelo NDT, é Emilio Brandi, que vai ao encontro da ideia dos gestores atuais de promover só a disputa eleitoral programada para o fim deste ano.
Confira, na íntegra, a mensagem divulgada por Sérgio Rodrigues
Boa noite, pessoal!
Sobre as eleições do Cruzeiro e a possibilidade de cancelar o pleito no dia 21 de maio e realizar apenas uma eleição em outubro, eu penso:
De antemão, a saúde das pessoas sempre está em primeiro plano. A pandemia é muito séria e é essencial acatar todas as medidas sugeridas pela Organização Mundial de Saúde de distanciamento e precaução. Sobre isso não há discussão.
Contudo, temos urgência. Novamente alertamos para a necessidade de definirmos o quanto antes uma direção para o clube. É muito improdutivo fazer quaisquer mudanças no comando ao longo do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro precisa concentrar todos seus esforços em subir para a Série A, com planejamento e segurança, principalmente celebrando seu centenário no próximo ano.
Diante disso, é absolutamente possível atender as duas demandas, tanto manter as precauções de saúde como realizar as eleições. Uma eleição virtual é simples de promover, outros clubes e empresas já o fizeram. O mundo hoje trabalha e opera à distância. Vários conselheiros inclusive endossam a proposta, até mesmo se dispondo a arcar com parte dos custos, no entendimento que resolver logo essa situação é o mais positivo a ser feito.
Outra forma de fazer é por envelopes, assim como procede a Amagis – Associação dos Magistrados Mineiros, para cerca de 2 mil votantes, e a AMB - Associação dos Magistrados Brasileiros, realizada para 20 mil pessoas em todo o Brasil. Inclusive três Desembargadores do Conselho do Cruzeiro aceitam coordenar o pleito dessa forma.
Em suma, o problema da pandemia atual demanda todos os cuidados. Mas a situação em que nos encontramos também requer extrema atenção. Ter um núcleo transitório na gestão por um terço de mandato é um modelo que definitivamente não acreditamos. Como também não acreditamos num clube de futebol gerido por um conselho de oito pessoas. Não existe autonomia e efetivamente não é a melhor solução até outubro.
Com fé em Deus, essa pandemia logo irá passar. Entretanto, a forma como escrevemos nossa história fica para sempre. E não podemos mais errar.
Um abraço!
Sérgio Rodrigues