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Com eleição de maio confirmada, Emílio Brandi retira candidatura à presidência do Cruzeiro; Conselho Gestor define data para deixar o clube

Grupo que assumiu o clube após renúncia de Wagner trabalhará até 31 de maio

postado em 04/04/2020 06:00 / atualizado em 04/04/2020 02:39

(Foto: Instagram/Reprodução)
Emílio Brandi não é mais candidato à presidência do Cruzeiro. Sem acordo com outras alas do Conselho Deliberativo para realização de uma só eleição, em outubro de 2020, e a confirmação do pleito em maio, o integrante do Núcleo Dirigente Transitório confirmou ao Superesportes que não concorrerá mais ao cargo. 

“Diante deste cenário, com embate político, o Conselho Gestor não terá representante nas eleições. Seguiremos firmes e nossa missão é continuar com as nossas ações para reconstruir o Cruzeiro, e deixá-lo o mais organizado e preparado possível para os próximos desafios. E nosso trabalho se encerrará no dia 31 de maio, véspera da posse do presidente que assumirá o clube”, confirmou (leia o posicionamento, na íntegra, ao fim desta reportagem). 

Além de Brandi, deixarão a administração do Cruzeiro, inicialmente, os empresários Gustavo Gatti, Saulo Fróes, Carlos Ferreira, Jarbas dos Reis e Alexandre Faria; o historiador e bancário Anísio Ciscotto e o advogado Kris Brettas. CEO do grupo, Sandro Gonzalez deverá seguir o mesmo caminho.   

Se nenhum novo candidato surgir até o 11 de maio (dez dias antes da eleição), o advogado Sérgio Santos Rodrigues será aclamado presidente do Cruzeiro. Na última semana, o postulante ao cargo confirmou o restante de sua chapa: o primeiro vice-presidente é Lidson Potsch Magalhães e o segundo vice-presidente é Biagio Peluso

As eleições de maio definirão, inicialmente, um presidente com mandato-tampão até outubro, quando novo pleito terá de ser realizado. Os próprios integrantes do grupo gestor, no entanto, já defendem que o Conselho delibere sobre a possibilidade de uma única disputa em 2020, concedendo ao novo presidente três anos e meio de gestão

Posicionamento de Emílio Brandi ao Superesportes na íntegra:

O Conselho Gestor tinha a intenção de seguir no Cruzeiro até o fim de 2020, entendendo que é importante dar continuidade aos trabalhos que estamos fazendo. Acreditamos que a realização de duas eleições, em um único ano, será muito prejudicial ao clube. E não pretendemos também ter um racha no Cruzeiro, em uma briga política que nem sabemos fazer.
 
Nos últimos meses ficamos totalmente absorvidos na gestão do Cruzeiro, que se reergueu e retomou a credibilidade. Mas isso também tem um preço na vida de cada um, que deixou seus negócios e muitas vezes deixou de estar com a família para viver e resolver os assuntos do Cruzeiro, do qual nos orgulhamos imensamente.

Diante deste cenário, com embate político, o Conselho Gestor não terá representante nas eleições. Seguiremos firmes e nossa missão é continuar com as nossas ações para reconstruir o Cruzeiro, e deixá-lo o mais organizado e preparado possível para os próximos desafios. E nosso trabalho se encerrará no dia 31 de maio, véspera da posse do presidente que assumirá o clube.

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