O Superesportes propôs, e mais de 20 mil torcedores ajudaram a eleger a ‘seleção da década’ no Cruzeiro. Entre os escolhidos, algumas surpresas, como a ausência de Henrique, que deixou a equipe no fim de 2019 após o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Egídio, que seguiu o mesmo caminho do ex-capitão ao se transferir para o Fluminense, também foi preterido do time.
Nenhuma ausência, no entanto, chama mais atenção do que a de Arrascaeta. Protagonista nos títulos da Copa do Brasil em 2017 e 2018, o uruguaio acabou derrotado por Montillo. O argentino também teve grande identificação com os cruzeirenses entre 2010 e 2012, ainda que tenha levantado apenas o troféu do Mineiro de 2011 no período em que defendeu a camisa celeste.
Em resumo, a base da seleção é formada por atletas que participaram das campanhas de 2013 e 2014, quando o Cruzeiro conquistou o bicampeonato do Brasileirão. Destaques daquelas edições, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro tiveram votações recordes: ambos ultrapassaram os 10 mil votos. Como não poderia deixar de ser, só foram ‘derrotados’ para o goleiro Fábio, que alcançou quase 20 mil votos no duelo com Rafael.
As exceções do grupo de 2013/14 são o lateral-esquerdo Diogo Barbosa (2017), o volante Lucas Romero (2016) e o meia Montillo (2010). Os três não só tiveram atuações regulares no período em que permaneceram no clube, mas conseguiram conquistar, rapidamente, o reconhecimento do torcedor.
Por fim, no banco de reservas, o escolhido para ‘comandar’ a seleção foi o técnico Marcelo Oliveira. Depois de superar a desconfiança inicial, ele foi o grande líder do bicampeonato brasileiro. Na enquete, Marcelo superou, até com certa facilidade, uma disputa com Mano Menezes, treinador das conquistas das Copas do Brasil de 2017 e 2018, mas que também teve participação ativa na campanha do rebaixamento em 2019.
Veja a seleção formada pelos cruzeirenses:
