Até agora, após três semanas de retorno às atividades, duas rodadas de testes para Covid-19 foram feitas no Santa Cruz. À frente do processo, o departamento médico do Tricolor reconhece que a quantidade de exames está longe de ser a ideal para garantir, de fato, maiores condições de segurança aos jogadores e demais funcionários.
Por isso, a ideia vislumbrada pelo DM coral é realizar testagens com uma periodicidade de 15 em 15 dias - como é o caso, por exemplo, do rival Sport - mas vê a falta de dinheiro, aliada aos alto custo dos exames, como um entrave para viabilizar a operação.
“O ideal seria que a gente pudesse ter essas rodadas de testes, mas vou ser sincero: não sei se vamos ter condição financeira para isso. Além disso, também estamos esperando a questão do calendário para a gente poder ter mais clareza. São incertezas que não temos como garantir, mas a questão do dinheiro é fundamental”, afirmou o vice-presidente médico do Santa Cruz, Antônio Mário Valente.
Para detectar a infecção, dois tipos de exames são feitos, o RT- PCR, que informa se a pessoa está ou não com o novo coronavírus, e o sorológico, que indica se o paciente desenvolveu anticorpos contra a Covid-19. O valor unitário de cada amostra no mercado varia entre R$ 250 e R$ 350.
Na manhã desta sexta-feira foram realizados 67 novos testes, com toda a operação sendo bancada integralmente pelo Tricolor, diferentemente do início, quando a FPF bancou 30 testes para cada um dos 10 clubes que disputam a Série A1 do Estadual. No total de amostras, contabilizando a primeira rodada de coleta e a segunda, o Santa Cruz realizou 144 testagens.