“Não precisamos resolver nada nessa reunião. A Liga está toda resolvida. De 15 em 15 dias fazemos uma assembleia para acertar os detalhes, e hoje foi aqui no Sul para acertar o regulamento. Aprovamos o regulamento da competição de 2016, que vai ter um formato um pouco mais curto e ratificamos o calendário já divulgado e apresentado na CBF. Basicamente, foi para isso”, disse o mandatário ao Superesportes.
Gilvan disse que o regulamento não tem novidades em relação ao de outras competições disputadas no país. “É o mesmo regulamento, é preciso definir prazo de inscrição de atletas, critérios para os atletas que podem ou não atuar. Aquilo que existe em todo o regulamento. É mais simples do que um Campeonato Brasileiro”, resumiu.
O documento aprovado pelos clubes nesta quinta-feira prevê que o critério de participação na Primeira Liga seja o Ranking Nacional de Clubes da CBF. A Liga decidiu aguardar a Confederação publicar a versão 2015 da lista até meados de dezembro. Se nada sair até lá, o de 2014 será utilizado para definir os clubes participantes – Criciúma e Chapecoense disputam a útima vaga.
Televisão
Gilvan também comentou sobre o acerto com a televisão que comprará os direitos de transmissão da nova competição. Todas as emissoras já entraram em contato com a organização da Liga, que tem preferência pelo acerto com a Rede Globo. O mandatário da Liga não confirma o favoritismo, mas promete uma definição na próxima reunião, marcada para o dia 26 de novembro, na sede do Fluminense, no Rio de Janeiro.
“Isso não foi pauta desta reunião. Essa definição vai ser tomada a partir de agora, provavelmente na próxima reunião, no próximo dia 26, no Fluminense. Esperamos, até lá, já ter definido qual televisão transmitirá a Liga em 2016”, completou.
Em outubro, a reportagem publicou a primeira proposta para o rateio dos valores que a Liga receberá. Na reunião em Belo Horizonte, o diretor-executivo da competição, Alexandre Kalil, propôs divisão igualitária entre os clubes filiados de 44% do valor a ser pago pela emissora detentora dos direitos – cada equipe ficaria com cerca de 3,66% –, outros 44% para visibilidade (pay-per-view, por exemplo) e 12% destinados à premiação da Liga.
