O sepultamento do ‘Capita’ está marcado para esta quarta-feira, às 11h, no Cemitério do Irajá. O corpo será levado em caminhão do Corpo de Bombeiros, em carreta que deixará a sede da CBF rumo ao local do enterro. No cortejo, os fãs poderão se despedir do ex-lateral-direito, que comandou a Seleção Brasileira na histórica conquista em gramados mexicanos.
Houve demora na chegada do corpo do ex-jogador ao auditório da sede da CBF, na Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, porque o carro da funerária quebrou a caminho do hospital no Recreio dos Bandeirantes, atrasando a cerimônia em duas horas.
Resolvido o problema, o velório foi iniciado por volta das 22 horas (de Brasília), para familiares e amigos próximos, contando também com a presença de vários ex-jogadores e companheiros de Carlos Alberto nas equipes pelas quais passou tanto como atleta quanto como técnico, além de amigos e familiares.
Nomes conhecidos, principalmente, do futebol carioca, como Roberto Dinamite, Mauro Galvão, Edinho, Petkovic, Gonçalves, Leandro Ávila e Bebeto estiveram no local, além do técnico do Flamengo, Zé Ricardo. “Grande líder e capitão. Não só do Brasil, mas do futebol, por onde passou. Respeito, exemplo, capitão de uma Seleção que só tinha craques. É a vida, está descansando e vamos ficar aqui lembrando desse grande atleta e homem. Peguei ele no final da carreira, jogando contra, convivi com o filho. Nos encontrávamos sempre com diplomacia”, disse Roberto Dinamite.
Na manhã desta terça-feira, Carlos Alberto teve um mal-estar ao mesmo tempo em que fazia palavras cruzadas. Foi levado por sua esposa ao hospital, onde foram realizados processos para reanimá-lo, mas ele não resistiu e faleceu.
Eleito pelos jogadores para ser capitão do Brasil na Copa do México, Carlos Alberto Torres foi revelado pelo Fluminense, clube pelo qual conquistou o Campeonato Carioca em 1964, 1975 e 1976. No Santos, foi ainda mais vencedor ao ajudar Pelé e companhia erguer cinco troféus do Campeonato Paulista: 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973. Também pela agremiação da Vila Belmiro, faturou o Campeonato Brasileiro de 1965 e 1968.
Durante o dia, clubes, ex-companheiros de equipe e nomes do esporte que admiravam o Capita prestaram homenagem nas redes sociais ou entrevistas às televisões. Parceiro do ex-lateral no grupo da Seleção que foi campeã mundial em 1970 e no New York Cosmos, Pelé não se despediu presencialmente de Carlos Alberto, mas lamentou a morte em sua conta no Instagram.