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MERCADO DA BOLA

Instabilidade provoca uma demissão de técnico a cada duas rodadas na Série A

Rogério Ceni e Zé Ricardo foram os últimos a caírem de seus cargos

postado em 27/09/2019 11:19 / atualizado em 27/09/2019 12:45

<i>(Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)</i>
A última quinta-feira foi de muitas mudanças no futebol brasileiro. Com as quedas de Cuca, no São Paulo, e Rogério Ceni, no Cruzeiro, o Campeonato Brasileiro teve, até agora, 14 trocas de treinador, quase uma modificação a cada dois jogos na competição (contando 21 rodadas) – nesta sexta, pela manhã, o Fortaleza anunciou a queda de Zé Ricardo. Horas depois, Oswaldo Oliveira foi demitido do Fluminense.

Para quem não se lembra, Vanderlei Luxemburgo entrou no lugar do interino Marcos Gomes na quinta rodada do Brasileirão, em maio, e era lanterna do torneio – atualmente ocupa a 13ª colocação da tabela. Anteriormente, o Cruz-Maltino estava sendo comandado por Alberto Valentim, que acabou não aguentando a derrota na final do Campeonato Carioca.

Logo em seguida, na sexta rodada do nacional, o Flamengo foi quem perdeu o técnico Abel Braga, que pediu demissão. Apesar da conquista do estadual, o treinador não aguentou a pressão por jogar mais bonito e conquistar pontos importantes na tabela. Para o cargo, quem foi chamado foi o português Jorge Jesus, que vem encantando mídia e torcedores, colocando o Rubro-Negro em primeiro isolado do Brasileiro e na disputa pela Libertadores.

A parte de baixo da tabela também realizou trocas. Geninho foi demitido do Avaí na nona rodada, durante a pausa da Copa América, com a contratação de Alberto Valentim, enquanto a Chapecoense, atual lanterna, deu adeus a Ney Franco na 11ª rodada e foi comandada pelo interino Emerson Cris durante muito tempo, até a chegada de Marquinhos Santos, na última semana. No CSA, Marcelo Cabo foi dispensado no dia 1º de julho, com a chegada de Argel Fucks, enquanto Claudinei Oliveira saiu do Goiás para a chegada de Ney Franco.

O Cruzeiro, por sua vez, também na parte incômoda da tabela, demitiu Mano Menezes entre a 13ª e 14ª rodada e em seguida anunciou a contratação de Rogério Ceni. Para isso, o ex-goleiro precisou rescindir seu contrato com o Fortaleza, que até essa sexta-feira foi comandado por Zé Ricardo. Ceni, no entanto, não conseguiu impor seu estilo de jogo e nem lidar com questões internas da Raposa, tanto com diretoria quanto com jogadores, e foi desligado na última quinta, após apenas seis semanas de trabalho.

Mano, que estava livre no mercado, foi a opção do Palmeiras após a demissão de Luiz Felipe Scolari, no dia 2 de setembro. Após eliminação na Libertadores diante do Grêmio e um vexame diante do Flamengo no Brasileirão, Felipão foi demitido e Mano Menezes foi chamado – desde então, são cinco jogos e cinco vitórias, a última por 6 a 2 diante do CSA, no Pacaembu.

Para finalizar, Fernando Diniz não aguentou uma sequência de maus resultados no Fluminense e foi demitido no último dia 19 de agosto, quando o Tricolor das Laranjeiras perdeu de 1 a 0 para o CSA em pleno Maracanã – Oswaldo de Oliveira, na corda bamba, foi o escolhido para substituí-lo e também caiu nesta sexta-feira.

Diniz, porém, foi a escolha do São Paulo, na noite da última quinta, horas após a saída de Cuca. O técnico não aguentou a derrota para o Goiás no Morumbi, na última quarta, e deixou o cargo. Com a chegada de Diniz, Vagner Mancini, coordenador técnico, também pediu demissão.

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