
O coronavírus não traz apenas medo e insegurança na população de todo o mundo. A incerteza é um dos sentimentos mais fortes em diversos setores, inclusive no futebol. Ainda não há definição de quando o calendário será retomado e não há conhecimento do impacto da Covid-19 na saúde financeiras dos clubes.
Saiba mais
"Nós estamos diante de um momento atípico, de uma crise no setor da saúde que impactará todo mundo. A indústria, o comércio, o mercado financeiro, o esporte… O futebol também precisará de ajuda, os clubes passarão por muitas dificuldades, seja financeira, ou em relação ao calendário e contratos dos atletas", afirmou o mandatário.
Perguntado sobre a perspectiva de retorno dos campeonatos, Galiotte deixou claro que não há como prever a evolução do combate ao coronavírus. No entanto, o presidente destaca que é fundamental estar preparado para diferentes cenários.
"Qualquer avaliação que a gente puder fazer nesse momento é precipitada, porque nós não temos elementos e informações suficientes para a gente poder traçar um plano em relação a um novo calendário e a um novo regulamento. Todos nós que militamos no futebol, presidentes dos clubes, federações, CBF, Fifa, a gente tem que estar unido para poder buscar alternativas, contando obviamente com a compreensão de todos e pensar em paralelo em alguns cenários. Daqui a dois meses, é uma situação se nós pudermos reiniciar, daqui a quatro meses é uma outra situação, seis, oito, enfim. Nós temos que ter esses cenários para enfrentar cada uma dessas situações", disse Galiotte.
Ainda não há previsão para o retorno das competições das quais o Palmeiras participa. Até o momento, o Verdão é o segundo colocado do grupo B do Campeonato Paulista, com 19 pontos e está na liderança da chave B da Libertadores, com seis pontos conquistados.