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Isso aconteceu porque o comando do Vasco vive um hiato. Oficialmente, o mandato de Eurico Miranda se encerrou e o novo presidente só assume na próxima semana. Na terça, a juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou que Eurico Miranda e os oposicionistas Julio Brant e Fernando Horta - cujas chapas disputaram o último pleito - administrem o clube até que o novo presidente tome posse. Mas Eurico garantiu que não fará isso.
"Não faço parte desse jogo", disse o cartola nesta quarta. "Brant entrou com documento na secretaria (do clube) dizendo que não foi intimado e que não tem responsabilidade, que a responsabilidade é minha. Não vou assumir responsabilidade por três. Não será minha, só assumo quando é minha."
Com isso, existe o risco até mesmo de a estreia do time no Campeonato Carioca, diante do Bangu, não acontecer nesta quinta-feira, em São Januário. "Temos um jogo, e eu não seria responsável. Existe uma série de medidas que precisam ser tomadas, ingressos, bilheteiros, segurança. Precisa ter responsável", afirmou Eurico. "O jogo dificilmente será realizado."
Outro problema pode ser a viagem do time ao Chile para a disputa da fase preliminar da Copa Libertadores. O Vasco encara o Universidad de Concepción no próximo dia 31. "Tenho uma viagem para o Chile, e as passagens precisam ser pagas. Hoje (quarta) era o último dia. Eles que paguem. Não vou me reunir com ninguém. Pode ser até sobre a compra de um saco de gelo que eu não tomo medida", disparou Eurico.