Tênis
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TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS

Torneio internacional de tênis em cadeira de rodas, em BH, é aquecimento para o Para-Pan

Competição reunirá jogadores do Brasil, Argentina, Equador e Colômbia

postado em 25/07/2019 08:00 / atualizado em 25/07/2019 20:48

<i>(Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)</i>
Tendo como destaque a mineira Meirycoll Duval, de 24 anos, que está confirmada no Para-Pan-Americano Lima’2019, começa nesta quinta-feira, a partir de 8h, na AABB, na Pampulha, o 5º Torneio Internacional de Tênis em Cadeira de Rodas, que reunirá jogadores do Brasil, Argentina, Equador e Colômbia. No total, 57 atletas. A competição vai até domingo, quando serão conhecidos os campeões individuais, no masculino e feminino. No sábado à tarde serão as decisões de duplas.

Meirycoll vive um momento especial na carreira. Está retornando como vice-campeã de dois torneios internacionais – em Vancouver, no Canadá, e Michigan, nos EUA. “Esses resultados no exterior servem de estímulo, principalmente porque jogando aqui, jogarei para a família e para os amigos, o que pra mim é muito especial.”

Ela conta que participou das quatro edições do torneio, que faz parte do calendário da Federação Internacional de Tênis e Confederação Brasileira de Tênis (CBT). “Nos três primeiros anos, confesso, ainda não jogava direito, mas foi importante participar para aprender.”

Mas no ano passado, tudo foi diferente, pois ela foi campeã individual e de duplas, jogando em parceria com Ana Cláudia dos Santos Caldeira. “Vou com tudo para tentar conquistar novamente os dois títulos. Quero muito os dois bicampeonatos.”

A mineira diz que sua parceira de duplas, com quem treina diariamente, é uma de suas principais adversárias. “Por incrível que pareça, ela será uma das principais adversárias. Conhece todo o meu jogo, assim como eu o dela. Tem ainda a argentina Nicole Derhs, número dois de seu país.”

PARA-PAN

Meirycoll, que não tem a perna esquerda por má- formação congênita, é hoje uma pessoa diferente da de anos passados. Isso porque conseguiu a classificação para seu primeiro Para-Pan-Americano. “Queria muito isso. Representa, pra mim, o resultado de um grande esforço, de muito trabalho. Foram horas dentro de quadra com meu técnico Léo Butija e com a Ana Cláudia, além de fisioterapia e academia.”

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