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A levantadora Dani Lins comemorou o seu retorno à seleção depois do nascimento da filha Lara, hoje com cinco meses e que é fruto do casamento com o vice-campeão olímpico Sidão, e também falou sobre a expectativa da equipe para o Mundial.
"É uma responsabilidade dupla. Tenho que pensar na minha filha e na seleção brasileira. É difícil e não foi fácil voltar à minha forma física. Quando estou dentro de quadra o foco é total no voleibol", disse a levantadora. "Ainda estou voltando e sei que tenho muito o que evoluir. O Mundial é uma competição difícil. Acompanhei a Liga das Nações e as equipes estão renovadas e jogando com velocidade. A expectativa é muito boa", completou.
Thaisa ficou longe da seleção por quase um ano por outro motivo. Lesões nos dois joelhos - o esquerdo precisou ser operado - e no tornozelo direito a mantiveram afastada das quadras e, por isso, ela precisou de um tempo para recuperar a forma física depois de estar livre das contusões.
"Não imaginava retornar para a seleção. Eu queria voltar a jogar em alto nível, mas não sabia como meu corpo reagiria. Foi muito difícil todo o meu período de recuperação. Fico muito feliz com essa oportunidade de estar na seleção novamente. Chego na seleção dando o meu máximo e treinando forte todos os dias. Estou evoluindo e muito feliz de estar aqui", declarou a central.
A seleção dos Estados Unidos será a rival do Brasil nas quatro partidas amistosas antes do Mundial, que será disputado entre 29 de setembro e 10 de outubro, no Japão. O time brasileiro encara as norte-americanas nos dias 12, 14, 16 e 18 de agosto.
A ideia do técnico José Roberto Guimarães é aproveitar este período inicial de treinamentos para aprimorar a forma física das atletas, que sofreram com o desgaste na Liga das Nações - o Brasil terminou em quarto lugar no torneio.
"Fizemos uma boa Liga das Nações em relação ao que enfrentamos de problemas físicos. Está tudo se encaixando e estamos buscando melhorar a condição física das jogadoras com mais força e potência. O Mundial é um campeonato duro e difícil. São 13 jogos em um mês, portanto vamos precisar de todo o elenco para irmos trocando as jogadoras".
