“Não estamos a passar por boa fase em termos de disponibilidade, em termos físicos de jogadores. Neste momento há desequilíbrio dentro do próprio elenco. Tentaremos gerir no calendário extremamente complicado, com pouco tempo para recuperar um jogador, hoje um jogo numa competição diferente, com intervalo muito curto”, disse o técnico português, que seguiu lamentando.
“Alisson a princípio estava em condição de jogar, Arrascaeta tem feito uma série de jogos com rendimento extraordinário, entendemos que hoje seria dado um descanso, mas não foi possível em função da lesão do Alex. É algo que teremos que analisar todos em conjunto, sentarmos, falarmos. São demasiados problemas em jogadores numa faixa etária em que normalmente não é muito comum. Teremos todos que nos sentar. Não é normal que haja tantas lesões”, pontuou.
As histórias de alguns jovens do Cruzeiro no departamento médico já viraram novelas. Mayke frequentou o espaço na Toca da Raposa II pelo menos em outras três ocasiões nesta temporada. Alisson é outro que vive longo drama com a quantidade de problemas musculares. Marcos Vinícius, por sua vez, entrou e ainda não saiu: foram quatro meses tratando a coxa esquerda até ser liberado para a preparação física na última semana.
Contra o Furacão, a Raposa terá oportunidade de se recuperar no Campeonato Brasileiro depois de uma derrota, contra a Chapecoense, e o empate com o mesmo Vitória, no Mineirão. Para este duelo, Paulo Bento poderá ter à disposição dois reforços de peso: Rafael Sobis e Ramón Ábila. Eles ainda dependem de regularização na CBF. Bryan e Riascos também retornam aos planos do treinador. A partida está marcada para a próxima segunda-feira, dia 11, às 20h, no Mineirão.