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Gilvan comenta relação do Cruzeiro com a Minas Arena e sonho de gramado sintético no Mineirão

Presidente disparou contra concessionária e deixou ideia para próximo gestor celeste

postado em 26/12/2016 13:43 / atualizado em 26/12/2016 15:13

Rodrigo Clemente/EM/D.A. Press
Em entrevista coletiva concedida na última semana, quando prometeu um reforço “de peso” ao torcedor do Cruzeiro, admitiu erros em sua gestão e fez uma série de ponderações sobre a temporada do time, o presidente Gilvan de Pinho Tavares também comentou sobre a relação com a Minas Arena, concessionária responsável pela administração do Mineirão. “Eles têm desrespeitado muito o contrato”, disparou o mandatário, antes de revelar o sonho de colocar grama sintética no Gigante da Pampulha.

“Fizemos muita coisa para acertar com o Mineirão. O negócio que fizemos com a empresa que administra o Mineirão era para gastar o menos possível. O que discutimos é isso, a questão financeira do estádio. Como só o Cruzeiro tem utilizado o Mineirão frequentemente, a receita deixa de ser a prevista. Eles têm desrespeitado muito o contrato. O estádio foi feito para o futebol e, se tiver jogo do Cruzeiro programado, eles não podem fazer shows”, reclamou.

Sobre a mudança do gramado, Gilvan lembrou o exemplo do Atlético-PR, que aderiu ao estilo sintético em 2016. O presidente cruzeirense disse que o Furacão tem levado muita vantagem desde que investiu na reestruturação da Arena da Baixada. “Eles gastaram uma fortuna na manutenção do gramado. Gastavam cerca de 180 mil a 200 mil reais por mês. A solução foi colocar um gramado sintético lá, mas independentemente disso, ele já pagou o custo da grama sintética. Só quem nunca jogou nas duas gramas é que não vê diferença. A bola quica mais, corre mais, você apanha da bola em algumas jogadas. Além disso, mostraram um grande time. Eles foram beneficiados pelo gramado muitas vezes”, disse.

“Desde 2015, andava pensando e pensei em fazer uma parceria com o Mineirão, colocar no estádio o gramado sintético. Para colocar os dois gramados na Toca da Raposa II e no Mineirão. Quem joga e treina na grama sintética, não apanha da bola. Não pude fazer isso, mas deixo essa ideia para o futuro presidente do Cruzeiro fazer”, complementou.

O Superesportes não conseguiu contato com a comunicação da Minas Arena para comentar as declarações de Gilvan de Pinho Tavares.

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