Brasileiro naturalizado uruguaio, Gino se junta a outros gringos do grupo coral: os argentinos Gabriel Vallés (lateral-direito) e Facundo Parra (atacante).
Gino chega ao Tricolor como mais um contrapeso da venda de Raniel, cujo repasse de R$ 70% dos seus direitos econômicos ao Cruzeiro rendeu R$ 2 milhões brutos ao Santa Cruz. O valor é a soma do dinheiro líquido recebido pelo clube pernambucano (cifras mantidas em sigilo), da quitação da dívida por Matías Pisano e Uillian Correia (cedidos pelos mineiros em 2016) e do empréstimo de Halef Pitbull até o fim de 2017. A cessão do uruguaio se junta ao montante, e o Santa Cruz não precisará desembolsar nada pelo jogador.
O Cruzeiro, por sua vez, tinha um “contrato de gaveta” com Gino até junho de 2018, mas poderia abrir mão dos serviços do atleta até o meio de 2017. Com isso, o volante deixará de ser atleta da Raposa em junho, e ficará livre para estender o vínculo com o Tricolor.
Aos 23 anos, Gino foi revelado no Defensor Sporting-URU, em 2013, e passou também pelo Carpi, da Itália, antes de se transferir para o Cruzeiro, no ano passado. Na Raposa, o volante só entrou em campo 11 vezes, sendo cinco como titular. As atuações foram insuficientes para que ele pudesse se firmar em Belo Horizonte.