"Eu sempre defendi o Atalanta e não ganhei nada com os fatos apresentados. Eu não tinha participação nenhuma nos ganhos destes eventos ou práticas semelhantes envolvendo a aposta de resultados", alegou Doni.
O atleta, que chegou a disputar a Copa do Mundo de 2002 pela Itália, foi preso com outras 15 pessoas no dia 19 deste mês, acusado de participar de uma máfia que visa a alteração de resultados para beneficiar apostadores ao redor do mundo. A organização criminosa possui sede em Cingapura e tem diversas bases localizadas na Europa para melhor administrar a distribuição do dinheiro ilegal.
Além dos jogos já conhecidos pelo judiciário, outras 10 partidas passaram a ser investigadas após os depoimentos desta terça-feira e três delas correspondem à elite da competição. A medida foi adotada após o depoimento do jogador Carlo Gervasoni, que defendia o Piacenza nesta temporada.
O atleta afirmou que chegou a participar de três confrontos na Série A do Italiano que sofreram influência direta nos resultados. A confissão poderá desencadear uma nova crise no futebol nacional, já que o grande temor dos promotores do caso era que a prática tivesse se estendido a todas as divisões dos campeonatos do país.