”O presidente Alexandre Kalil falou que o Cruzeiro ia ficar 10 anos perdendo para o Atlético e na abertura do Mineirão a vitória já sorriu para o Cruzeiro. Então eu acho que, no calendário dele, o tempo passou depressa demais”, alfinetou Gilvan.
”É o que a torcida do Cruzeiro cantou hoje e já cantava antes de o Mineirão ser desativado: está provado que o Mineirão é nosso. O time mereceu, nós contratamos jogadores para realizar espetáculos em casas grandes, como essa. Foi bonito, as torcidas procederam bem”, completou.
Melhoras no estádio
A despeito da comemoração pela vitória, o presidente Gilvan de Pinho Tavares teceu observações a respeito da organização do Mineirão na reabertura. Ele reprovou o fato de não poder estacionar nas avenidas ao redor do estádio.
”O torcedor sofreu porque é a primeira partida, ainda tem muita coisa para ser organizada, a gente pede desculpas à torcida por isso. Os bares estavam fechados por falta de alvará para funcionamento, essa questão da chegada ao estádio virou um transtorno, um sofrimento. Vários conselheiros deixaram o carro no shopping, no anel rodoviário, e vieram à pé ao estádio. O trânsito estava parado, por causa da demora da abertura do estacionamento”, reclamou o presidente.
”Eu estava na Catalão, na altura do cemitério, eram 15h30 e só cheguei 16h45 ao estádio. O ex-presidente Zezé Perrella teve que chegar à pé, todo suado. Aqui não temos metrô, a torcida tem que parar no bairro Ouro Preto, se não pode estacionar nas avenidas ao redor do Mineirão, é muito longe”, completou.