Futebol Nacional
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Cordas amenizam problemas nas divisões de setores no Mineirão nesta quarta

Na reabertura do estádio, torcedores puderam trocar de setores durante clássico mineiro

postado em 06/02/2013 21:26 / atualizado em 07/02/2013 02:37

Gilmar Laignier/Superesportes

Na reabertura do Mineirão, no clássico entre Cruzeiro e Atlético, os setores do estádio não estiveram separados. A divisão “imaginária” permitiu que os torcedores mudassem de áreas, apesar das diferenças de preços. Já nesta quarta-feira, na partida entre a Raposa e o América de Teófilo Otoni, cordas e funcionários da Minas Arena amenizaram o problema.

Com o uso das cordas, os torcedores que pagaram mais barato pelos bilhetes não puderam migrar para setores mais “nobres” do estádio. Funcionários da concessionária que administra o Mineirão também impediram a mudança. Entretanto, isso não aconteceu em todo o estádio.

No anel inferior, o isolamento foi falho. Houve setores sem qualquer separação e outros em que só havia um cavalete "aberto" e nenhum funcionário da Minas Arena para “vigiar” as divisões.

No clássico entre Cruzeiro e Atlético, vencido pela Raposa por 2 a 1, a ausência de divisões causou transtornos a sócios do clube celeste. Associados que pagam mensalidades mais baratas se posicionaram nos setores destinados àqueles que pagam mais que o dobro do valor.

Sócios da categoria Tríplice Coroa, que pagam R$ 200 mensais, deveriam permanecer na antiga cadeira especial, perto das cabines de imprensa, onde também estiveram outros associados.

Os demais sócios do Cruzeiro pagam R$ 100 (categoria Brasileiro, atrás do gol), R$ 150 (categoria Libertadores, diante das cabines de imprensa). Já o associado da categoria Cruzeiro Sempre paga R$ 27,50 por mês e escolhe, antes de cada partida, o setor em que prefere assistir ao jogo.

No clássico do último domingo, não apenas os sócios, mas os cruzeirenses que compraram as entradas nas bilheterias e os atleticanos tiveram circulação livre no anel superior.

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