“Nós tivemos muitas dificuldades, pois perdemos o Willians e o Nikão, dois atacantes. Tínhamos a opção do Tiago, mas ele acabou sentindo no início do jogo. Perdemos um jogador de velocidade e o Kaio não tem essa característica. Infelizmente três jogadores que perdemos e logicamente isso influencia bastante. Principalmente em se tratando de um jogo dentro de casa. Tivemos um volume maior, o adversário chutou uma vez ao gol e outra por cima, duas vezes apenas no jogo. Criamos situações, tivemos alternativas e faltou, principalmente no segundo tempo, tranquilidade. Acho que precipitamos um pouco em chutes de longa distância, quando podíamos trabalhar mais a bola. Às vezes, até mesmo pelo desespero de vencer a partida cometemos esses erros”, afirmou.
Em relação ao jovem meia Bady, Comelli aprovou a atuação do jogador. Ele entrou no lugar de Kléber, no segundo tempo, e trouxe mais movimentação ao Coelho.
“ Gostei. Ele apareceu para jogar, colocou a bola no chão e deu uma nova dinâmica de jogo. Conseguimos entrar com o Danilo pelo lado esquerdo e com o Leandro pela direita. Faltou o gol mesmo, um pouco mais de tranquilidade. Marcão, kaio e Rodriguinho tiveram oportunidades. Pelo menos quatro, cinco chances reais de gols foram criadas e não aproveitadas”, destacou.
O comandante americano também lamentou a forte marcação realizada pelo adversário ao meia Rodriguinho. Para ele, algumas situações o árbitro poderia ter advertido o adversário com cartão.
“Isso já vem acontecendo. O Ricardo Baiano acompanhou de perto o Rodriguinho e cometeu, pelo menos, cinco faltas nele. Ele começou e terminou o jogo fazendo faltas. Acaba inibindo o futebol e é por isso que a gente fica chateado. Pela qualidade que tem o Rodriguinho, tudo bem que tenha marcação, mas não de forma desonesta como nesse jogo e o árbitro não tomar nenhuma atitude”, frisou.
O Coelho viajou, na manhã deste domingo, para Santa Catarina, para enfrentar a Chapecoense. O time pouco tempo terá para conseguir o triunfo na casa do rival. A Chapecoense é concorrente direto por uma vaga na elite do Brasileiro.
“Uma situação complicada. Vamos torcer para que vôo chegue lá, pois senão teremos que viajar entre oito, nove horas de ônibus. Precisamos de um tempo para recuperação, pois trabalharemos na segunda-feira à tarde, para jogar na terça. Vamos conversar com o grupo, tem jogadores que estão atuando mais e temos a possibilidade de fazer um revezamento dentro do que é possível. Temos uma boa base. Minha preocupação são os dois laterais, Leandro Silva e Danilo, além do Gualberto e do Claudinei. Vamos conversar com a comissão técnica”, concluiu.