Quanto à vantagem atleticana, segundo Ney, é o Independência e o poder de influência que o estádio pode ter sobre o apito. “A gente torce para que o trio de arbitragem não seja influenciado pela torcida, que fica muito próxima. Isso foi muito nítido no Brasileiro do ano passado.”
A pré-temporada, reduzida pelo título da Copa Sul-Americana e a maratona de jogos importantes no início de 2013, impediu Ney de fazer experiências. Precisando de resultados, ele reluta em mudar o esquema tático e aposta no substituto de Lucas no ano passado: Douglas.
Contratado ao Goiás há um ano, o lateral-direito teve de superar uma lesão no púbis e a desconfiança da torcida. Com dificuldades na marcação, agravadas pelos avanços de Cortez pelo outro lado, o jogador perdeu vaga para o zagueiro Paulo Miranda e teve de se adaptar para reconquistar a confiança do técnico.
Com as constantes convocações de Lucas para a Seleção Brasileira, Douglas surgiu como alternativa para manter o 4-2-3-1 e a força pela direita. Nas oportunidades que teve, mostrou facilidade para apoiar o ataque e recompor a defesa.
CASEMIRO O São Paulo pôde acrescentar cinco jogadores na relação dos que estavam à disposição contra o Bolívar, na fase preliminar: o zagueiro Luiz Eduardo, o lateral-direito Lucas Farias, os volantes Fabrício e João Schmidt e o atacante Wallysson.
Ney decidiu manter Casemiro na lista de 30 inscritos, apesar de ter emprestado o volante ao Real Madrid B, por dois motivos. Substituí-lo significaria queimar uma das três alterações a que o clube tem direito até as semifinais. Como as semifinais e as finais serão em julho, depois da Copa das Confederações, o empréstimo do jogador já terá acabado e, se o Real não exercer a prioridade de compra, o atleta poderá retornar e ser usado nessas partidas. Na semana passada, o clube espanhol inscreveu o atleta na Liga dos Campeões, que termina em maio.