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LIBERTADORES

Presidente do Arsenal critica PMMG e elogia comportamento da direção do Galo

Julio Ricardo Grondona diz que policial colocou uma arma em sua nuca

postado em 04/04/2013 15:27 / atualizado em 23/07/2013 22:02

Marcos Vieira/EM/D.A Press

O presidente do Arsenal, Julio Ricardo Grondona, criticou a ação da Polícia Militar de Minas Gerais após o jogo com o Atlético, no Independência, pela Copa Libertadores. Ao fim da partida, jogadores argentinos e policiais entraram em confronto.

“Puseram uma arma em minha nuca. Para sair do Brasil, tive que pedir perdão ao policial que me apontou a arma”, disse, em entrevista à Rádio 9 AM, da Argentina.

Filho de Julio Grondona, presidente da AFA (Associação de Futebol Argentina), o dirigente do Arsenal ressaltou: “Em um momento senti que estávamos em uma selva e queriam nos comer. A Polícia Militar não estava à altura do evento.”

Julio Ricardo Grondona elogiou o comportamento da direção do Atlético: “Tenho que agradecer o presidente do Atlético que se comportaram muito bem.”

A confusão começou assim que o árbitro paraguaio Enrique Cáceres encerrou o jogo, vencido pelo Galo por 5 a 2. Os argentinos partiram para cima da arbitragem, que recebeu proteção da PM. Em seguida a pancadaria começou.

A coronel Cláudia Romualdo, comandante do policiamento, explicou a reação da polícia: “Fui agredida com uma pesada no peito e tapas na cabeça, assim como outros dois PMs. Não foram agressões pessoais, mas à autoridade policial, ao estado, e isso não poderia passar impune.”

Oito atletas do Arsenal ficaram detidos por cerca de cinco horas na delegacia do Independência. Eles foram acusados de crimes de lesão corporal, desacato a autoridade e danos materiais ao vestiário. Para que não ficassem retidos no Brasil, tiveram que pegar dinheiro emprestado com a diretoria do Atlético para pagamento de indenizações, em substituição ao iminente processo criminal. O montante da dívida foi de R$ 38 mil.

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